CCR solicita licença ambiental para duplicar 22 km da BR-163 e construir marginal e retorno

Obras estão previstas para Campo Grande, Jaraguari, São Gabriel do Oeste e Coxim, dentro do novo contrato de concessão da rodovia

16/03/2025 00h00 - Atualizado há 3 meses

Por redação

A CCR MSVia, concessionária responsável pela administração da BR-163 em Mato Grosso do Sul, solicitou ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) licença ambiental para realizar obras de duplicação em trechos da rodovia, além da construção de uma via marginal e um retorno.

De acordo com informações publicadas no Diário Oficial do Estado de Mato Grosso do Sul da última sexta-feira (14), os trechos a serem duplicados somam cerca de 22 km e estão localizados nos seguintes pontos:

• Campo Grande: entre o km 452,9 e o km 460;

• Jaraguari: entre o km 510,040 e o km 511,740 e do km 535,200 ao km 546;

• São Gabriel do Oeste: entre o km 626,220 e o km 628,580.

Já a via marginal e o retorno estão previstos para serem implementados entre o km 730,360 e o km 732, em Coxim.

PLANEJAMENTO ANTECIPADO

Segundo a CCR MSVia, o pedido de licença foi protocolado de forma antecipada para acelerar os trâmites necessários para as obras previstas no novo contrato de concessão da BR-163, que será leiloado em 22 de maio. A concessão está sendo renegociada após a empresa descumprir obrigações contratuais e solicitar rescisão do atual contrato.

A empresa administra a rodovia há mais de uma década e, pelo contrato original, deveria ter duplicado 806,3 km em até cinco anos. No entanto, apenas 150 km foram entregues até o momento.

Em nota, a concessionária afirmou que “a solicitação da Licença Ambiental de Instalação junto ao Ibama faz parte dos trâmites necessários para garantir que, assim que o novo contrato estiver vigente, as intervenções possam ser executadas conforme previsto no plano de investimentos da concessionária vencedora do processo competitivo”.

O novo edital de concessão da BR-163 prevê R$ 9,3 bilhões em investimentos. Caso a CCR MSVia apresente a melhor proposta no leilão, continuará operando a rodovia sob novas regras.


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