Por Lauren Netto
Já está em vigor a lei municipal que determina a separação de leitos para grávidas que perdem bebês nas unidades de saúde de Campo Grande. A medida busca garantir um atendimento mais humanizado para mulheres que sofrem aborto espontâneo ou enfrentam a perda do filho no nascimento.
A legislação foi aprovada pela Câmara Municipal, sancionada pela prefeita Adriane Lopes (PP) e publicada na última terça-feira (18) no Diário Oficial do município. Conforme o texto, hospitais e maternidades da capital devem oferecer acomodações separadas para gestantes que perderam seus bebês no parto ou para aquelas diagnosticadas com óbito fetal e que aguardam a retirada do feto.
Além dos leitos exclusivos, a nova lei assegura o direito de a mulher ter um acompanhante de sua escolha durante todo o período de internação. Também está previsto o encaminhamento para acompanhamento psicológico, que poderá ser realizado na própria unidade de saúde ou em outro local próximo à residência da paciente, caso não haja profissional disponível no hospital.
A iniciativa reforça a necessidade de um atendimento mais sensível e respeitoso para as mulheres que passam por essa situação delicada, oferecendo suporte tanto físico quanto emocional no momento da internação.