Por Lauren Netto
Todos os 79 municípios de Mato Grosso do Sul estão sob alerta para chuva intensa e ventos fortes pelas próximas 24 horas. O aviso foi emitido pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) neste domingo (23) e segue válido até as 10h de segunda-feira (24).
O estado está classificado com "alerta amarelo", nível que indica perigo potencial para tempestades e rajadas de vento. Segundo o Inmet, são esperadas chuvas de até 50 mm e ventos variando entre 40 e 60 km/h.
O calor segue predominando no estado. Campo Grande pode registrar máxima de 35°C, enquanto Porto Murtinho chega a 33°C. Em Coxim e Sonora, os termômetros devem marcar até 34°C, com possibilidade de pancadas isoladas de chuva.
No norte do estado, Costa Rica e Chapadão do Sul devem registrar mínimas em torno de 20°C e máximas de 34°C. Em Ponta Porã, na fronteira com o Paraguai, as temperaturas variam entre 21°C e 33°C. Já em Corumbá, que faz divisa com a Bolívia, a máxima pode alcançar 35°C, com previsão de chuvas isoladas.
O alerta meteorológico aumenta o risco de queda de galhos, alagamentos e descargas elétricas. O Inmet orienta que a população evite se abrigar sob árvores e não estacione veículos próximos a torres de transmissão ou placas de publicidade. Também é recomendado evitar o uso de aparelhos eletrônicos conectados à tomada.
Em caso de emergência, a Defesa Civil pode ser acionada pelo telefone 199 e o Corpo de Bombeiros pelo 193.
Perspectivas para os próximos meses
Março de 2024 foi o mês menos chuvoso do ano, com um volume de precipitação 87% abaixo da média esperada de 149 mm. Já neste ano, Mato Grosso do Sul acumulou 50,8 mm de chuva em janeiro e 116 mm em fevereiro, de acordo com o Inmet.
As previsões indicam que os próximos meses devem seguir com temperaturas acima da média histórica e chuvas abaixo do esperado. Diante desse cenário, o Governo do Estado já planeja reforçar as ações preventivas contra incêndios no Pantanal.
Em 2024, o bioma teve 17% da sua área atingida pelo fogo, mas o número foi menor que o registrado em 2020, quando mais de 4 milhões de hectares foram devastados. A expectativa é de que a operação de combate aos incêndios seja reeditada neste ano.