MS tem produção recorde de etanol e avança na descarbonização do setor bioenergético

O estado tem 22 usinas em operação e cerca de 30 mil empregos gerados diretamente pelo setor

26/03/2025 00h00 - Atualizado há 3 meses

Por redação

O setor bioenergético entra em uma nova etapa em Mato Grosso do Sul. A cana-de-açúcar divide espaço com o milho na geração de energia, e o investimento em descarbonização avança nas indústrias, com 22 usinas operando e cerca de 30 mil empregos diretos gerados nessa atividade.

De 2020 a 2024 a produção de etanol evitou a emissão de 13,7 milhões de toneladas de CO2 na atmosfera, equivalente a 89 milhões de árvores plantadas. Além disso, o segmento registrou produção histórica de 4,2 bilhões de litros de etanol na safra 2024/25, mantendo o estado como quarto maior produtor do país.

Para a safra 2025/2026, que se inicia em 1º de abril, às projeções indicam recuperação de 3,5% na moagem de cana, com expectativa de processamento de 50,5 milhões de toneladas.

A produção de etanol deve se aproximar de 4,7 bilhões de litros, volume 11% maior em relação ao ciclo atual. Estimativa positiva também para a produção de açúcar, que prevê a produção de 2,6 milhões de toneladas (+30%) na próxima temporada.

Os números foram divulgados pela Associação dos Produtores de Bioenergia de Mato Grosso do Sul (Biosul), durante a abertura oficial da Expocanas 2025, realizada ontem (25) em Nova Alvorada do Sul.

Atualmente todas as usinas bioenergéticas em operação estão certificadas no RenovaBio, um dos maiores programas de descarbonização do mundo.


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