Por Lauren Netto
O Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI) anunciou na segunda-feira (31/3) alterações na segunda edição do Concurso Nacional Unificado (CNU). Entre as principais mudanças, está a substituição do sistema de marcação das respostas, que deixará de utilizar "bolinhas" para dar lugar a um código de barras exclusivo para cada candidato.
Segundo o MGI, o novo sistema permitirá a identificação do candidato sem expor seus dados pessoais aos examinadores, tornando o processo mais seguro e ágil. A tecnologia, já utilizada em outros concursos, deve acelerar a correção das provas e a divulgação dos resultados.
Outra novidade será a unificação do edital para todos os blocos temáticos, diferente da edição anterior, que contava com oito documentos distintos. Além disso, duas novas carreiras transversais serão incluídas no certame: analista técnico de justiça e defesa e analista técnico de desenvolvimento socioeconômico. Outras carreiras também passarão por ajustes.
Para ampliar a participação feminina entre os aprovados, o governo lançará uma campanha de incentivo voltada para mulheres, com relatos de servidoras bem-sucedidas. Apesar de representarem 52% dos inscritos, elas foram apenas 41% dos aprovados no último concurso, com percentual ainda menor (8%) nas áreas de Tecnologia da Informação.
O MGI informou que o Termo de Referência para a escolha da banca organizadora será divulgado ainda em abril. As provas do CNU estão previstas para o segundo semestre de 2025, e a homologação dos resultados deve ocorrer até junho de 2026.
