Cesta básica volta a subir em Campo Grande e consome mais da metade do salário mínimo

Com aumento de 1,89% em março, capital exige mais de 114 horas de trabalho para aquisição dos itens essenciais

08/04/2025 00h00 - Atualizado há 2 meses

Por Lauren Netto

O custo da cesta básica voltou a subir em Campo Grande em março de 2025, após uma leve queda registrada em fevereiro. Segundo levantamento do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), a capital sul-mato-grossense ocupa agora a quinta posição entre as cidades com os maiores preços do país, com aumento de 1,89% no período.

O valor da cesta representa um comprometimento de 56,16% do salário mínimo vigente, índice superior ao registrado no mesmo mês do ano passado, que foi de 55,89%. Para adquirir os itens essenciais, o trabalhador que recebe um salário mínimo precisou dedicar 114 horas e 17 minutos de sua jornada, o que representa duas horas e sete minutos a mais do que em fevereiro.

Entre os produtos que mais pressionaram o custo da cesta, o tomate teve o maior reajuste, com alta de 27,80%. Também subiram os preços da banana (2,45%) e do café em pó (6,79%). Por outro lado, alguns alimentos registraram queda, como o arroz (-3,22%), a batata (-6,77%) e o açúcar (-2,66%).

O feijão carioca segue em tendência de baixa desde novembro e caiu 1,19% no último mês. Já o leite permaneceu estável, enquanto a manteiga teve redução de 0,53% pelo segundo mês consecutivo. Mesmo assim, ambos os produtos acumulam altas nos últimos 12 meses.

Farinha de trigo (-0,45%) e pão francês (-0,41%) também registraram quedas pelo segundo mês seguido.


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