Alckmin participa de lançamento da pedra fundamental da indústria de celulose Arauco em Inocência (MS)

Projeto prevê início das operações em 2027 e geração de até 100 mil empregos

09/04/2025 00h00 - Atualizado há 2 meses

Por Lauren Netto

O presidente em exercício da República, Geraldo Alckmin, esteve na manhã desta quarta-feira (9) em Inocência, município localizado na região leste de Mato Grosso do Sul, para participar da cerimônia de lançamento da pedra fundamental da nova planta industrial da Arauco, multinacional chilena do setor de celulose.

O evento marca o início das obras do Projeto Sucuriú, que prevê investimentos de US$ 4,6 bilhões no Brasil. A nova unidade terá capacidade de produzir 3,5 milhões de toneladas por ano de celulose branqueada, com início das operações estimado para o final de 2027.

"Este é o maior projeto do mundo de celulose em uma única etapa, conte conosco na nova indústria Brasil, pesquisa, desenvolvimento e inovação. A rota bioceânica vai fazer uma ligação histórica com o Atlântico e Pacífico, um ganho para essa região, extraordinário", declarou Alckmin em seu discurso durante o lançamento.

A comitiva também contou com a presença da ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, e do governador de Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel.

Durante a cerimônia, o presidente da Arauco Brasil, Carlos Altimira, destacou a importância do empreendimento para o desenvolvimento regional.

"É uma alegria celebrar nosso compromisso de transformação econômica de Mato Grosso do Sul, do Brasil, estamos no principal eixo de produção de celulose do país", afirmou.

Geração de empregos e energia

Segundo estimativas da Arauco, o Projeto Sucuriú deve gerar cerca de 14 mil empregos durante a fase de construção da fábrica. Uma vez concluído, o empreendimento poderá impulsionar a criação de até 100 mil postos de trabalho diretos e indiretos.

Para abastecer a produção, serão plantados 400 mil hectares de eucalipto. A unidade também terá uma usina de bioeletricidade com capacidade de 400 megawatts, sendo metade destinada ao consumo próprio da fábrica e a outra metade injetada no sistema nacional de energia elétrica.


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