Pesquisa do Procon aponta diferença de até 181% em itens da cesta básica em Campo Grande

Variação foi registrada em levantamento realizado entre os dias 8 e 14 de abril em 13 supermercados

25/04/2025 00h00 - Atualizado há 2 meses

Por Lauren Netto

Os consumidores de Campo Grande podem pagar até quase o triplo pelo mesmo produto, dependendo do supermercado escolhido. É o que mostra uma pesquisa do Procon de Mato Grosso do Sul, que apontou variações de até 181% nos preços de alimentos e itens de higiene entre os dias 8 e 14 de abril.

Entre os produtos com maior disparidade estão a esponja de lã de aço (181,21%), o sabonete (177,52%) e o sabão em barra (129,78%). A esponja, por exemplo, foi encontrada por R$ 1,49 na Vila Moreninha II e chegou a R$ 4,19 no Jardim Canguru.

Na categoria de alimentos, a maior variação foi do fermento em pó de 100 gramas, com 143,63% de diferença. Também apresentaram grandes oscilações o quilo do alho (116,01%), do tomate (90,63%), o fubá mimoso de 1 kg (108,57%) e o sachê de leite em pó de 400 gramas (84,68%).

O tomate, especificamente, chegou a ser vendido por R$ 7,79 no bairro Santa Fé e por R$ 14,85 em um supermercado do bairro Aero Rancho.

O levantamento analisou os preços de 28 itens em 13 supermercados de diferentes regiões da cidade. Segundo o Procon, os valores podem ter sofrido alterações após a data da pesquisa.

Orientações ao consumidor

O Procon-MS, vinculado à Sead (Secretaria de Estado de Assistência Social e dos Direitos Humanos), orienta os consumidores a elaborarem listas prévias de compras, incluindo itens de alimentação, hortifrúti, higiene e limpeza. Essa prática contribui para o controle do orçamento doméstico.

O órgão também recomenda atenção à qualidade, prazos de validade e rotulagem dos produtos, lembrando que marcas diferentes podem ter fórmulas idênticas, mesmo que sejam de fabricantes distintos.

Para os alimentos, é essencial verificar os ingredientes e as informações nutricionais, já que muitos itens possuem elevados níveis de sódio, açúcar adicionado, gorduras saturadas e aditivos artificiais.

A pesquisa completa pode ser acessada no site oficial do Procon Mato Grosso do Sul.


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