Por Redação
Com início nesta terça-feira (6), a 21ª edição da Feira Artesão Livre – Especial Dia das Mães será realizada de forma presencial e online, reunindo peças produzidas por pessoas privadas de liberdade em Mato Grosso do Sul. A exposição acontece até quinta-feira (8), das 13h às 17h, no Fórum de Campo Grande, localizado na Rua da Paz, nº 14, no Jardim dos Estados.
A comercialização também será feita por meio de um grupo de WhatsApp, ampliando o alcance da feira e facilitando o acesso aos produtos artesanais. Entre os itens disponíveis estão amigurumis, bolsas de crochê, panos de prato, tapetes, sousplats, toalhas de chá bordadas e, como novidade desta edição, pesos de porta. As peças foram confeccionadas com criatividade, dedicação e o desejo de recomeçar.
O evento é fruto de uma parceria entre a Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário (Agepen) e o Ministério Público Estadual, por meio da 50ª Promotoria de Justiça, com apoio do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul, Conselho da Comunidade, Instituto Ação pela Paz e Universidade Presbiteriana Mackenzie/SP.
Ao todo, 66 reeducandos participaram da produção das mais de 300 peças que serão expostas. As criações envolvem internos de unidades penais da capital e também do interior do estado.
A iniciativa busca promover a ressocialização por meio do trabalho, contribuindo com a geração de renda e o desenvolvimento de novas habilidades. “É uma oportunidade de capacitação, geração de renda e fortalecimento da autoestima para quem cumpre pena, colaborando diretamente com o processo de reintegração social e redução da reincidência criminal”, destaca o diretor-presidente da Agepen, Rodrigo Rossi Maiorchini.
Todo valor arrecadado com a venda dos produtos é revertido para os próprios autores das peças, seguindo os critérios da Lei de Execução Penal, que garante o direito ao trabalho remunerado de detentos.
Coordenada pela Diretoria de Assistência Penitenciária da Agepen, por meio da Divisão do Trabalho Prisional, a feira vem se consolidando como uma vitrine do potencial criativo e produtivo de homens e mulheres em situação de prisão, além de representar uma alternativa de presente com significado social.
