Por Lauren Netto
O Governo Federal anunciou a abertura de 34 novas vagas em Mato Grosso do Sul para o programa Mais Médicos, com o objetivo de reforçar a atenção primária à saúde em locais com escassez de profissionais. As oportunidades foram divulgadas em novo edital lançado pelo Ministério da Saúde, que prevê a distribuição de médicos para municípios e distritos sanitários indígenas.
Segundo o chamamento público, das 34 vagas, 30 são destinadas às equipes da Saúde da Família e estão distribuídas entre 21 cidades sul-mato-grossenses. São elas: Três Lagoas (1 vaga), Terenos (2), Sete Quedas (1), Santa Rita do Pardo (1), Ponta Porã (1), Novo Horizonte do Sul (2), Nioaque (1), Mundo Novo (2), Maracaju (2), Ladário (1), Juti (1), Jardim (1), Itaquiraí (2), Figueirão (2), Fátima do Sul (1), Douradina (1), Coxim (1), Costa Rica (1), Caracol (1) e Bataguassu (1).
Amambai também integra a lista com o maior número de vagas no estado, totalizando quatro.
Outras quatro vagas são voltadas ao atendimento da Saúde Indígena, com atuação em municípios abrangidos pelo Distrito Sanitário Especial Indígena (DSEI): Tacuru e Paranhos, com duas vagas cada.
Os médicos interessados poderão se inscrever entre os dias 5 e 8 de maio, por meio do site oficial do programa Mais Médicos. A participação prevê uma bolsa-formação no valor bruto de R$ 14.058,00, com pagamento líquido de R$ 12.500,80.
Neste 41º ciclo do programa, os profissionais devem se enquadrar em um dos seguintes perfis:
• médicos formados no Brasil com registro no Conselho Regional de Medicina (CRM) ou com diploma revalidado no país;
• médicos brasileiros formados no exterior (intercambista brasileiro);
• médicos estrangeiros com habilitação para atuar no exterior (intercambista estrangeiro).
Mais informações sobre os critérios de participação e as vagas estão disponíveis no site do Ministério da Saúde. No total, o edital contempla 3.174 vagas em todo o território nacional.
O programa Mais Médicos integra a estratégia do governo federal para ampliar o acesso à saúde, especialmente em áreas remotas, com alto índice de vulnerabilidade e de difícil acesso. A iniciativa atualmente conta com 24,9 mil médicos distribuídos em 4,2 mil municípios – o equivalente a 77% do país –, além de 601 profissionais atuando nos Distritos Sanitários Especiais Indígenas.
A meta do Ministério da Saúde é alcançar 28 mil médicos em atividade até o fim de 2025.
