Projeto do IFMS apoiado pela Fundect representa o Brasil em feira científica nos EUA

Pesquisa inovadora sobre identificação de fungos no cerrado foi selecionada para a Regeneron ISEF, em Ohio

09/05/2025 00h00 - Atualizado há 1 mês

Por Redação

Um projeto desenvolvido por estudantes e professores do Instituto Federal de Mato Grosso do Sul (IFMS) foi escolhido para representar o Brasil na Regeneron International Science and Engineering Fair (ISEF), considerada a maior feira de ciência e engenharia pré-universitária do mundo. O evento acontecerá entre os dias 10 e 16 de maio, em Columbus, Ohio, nos Estados Unidos.

A pesquisa selecionada propõe a utilização de espectroscopia infravermelha para identificar fungos em pastagens do cerrado sul-mato-grossense. O trabalho foi contemplado pelo Programa de Iniciação Científica e Tecnológica (PICTEC), da Fundação de Apoio ao Desenvolvimento do Ensino, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso do Sul (Fundect), que apoia projetos científicos em escolas públicas do estado.

Intitulado “Espectroscopia infravermelha por transformada de Fourier como ferramenta para identificação de fungos em pastagens no cerrado sul-mato-grossense”, o projeto é coordenado pela professora Grazieli Suszek e desenvolvido pelos estudantes José Vitor Balasso e Tailaine Gomes Lima, ambos do curso técnico integrado em Agropecuária do Campus Nova Andradina. A proposta busca inovar na detecção de fungos e contribuir com o manejo agrícola regional.

A presença na ISEF representa o reconhecimento internacional da pesquisa e reforça a relevância do apoio institucional oferecido por programas como o PICTEC, que incentivam a iniciação científica desde a educação básica. A iniciativa visa promover o desenvolvimento de jovens talentos e a valorização da ciência no estado.

O que é o PICTEC?

Vinculado à Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc), o PICTEC é um programa da Fundect que tem como objetivo estimular a vocação científica e tecnológica entre estudantes e professores do ensino médio da Rede Estadual de Ensino, do Instituto Federal e do Colégio Militar de Mato Grosso do Sul.

Atualmente em sua quarta edição, o programa ampliou o número de projetos contemplados de 200 para 250, totalizando até 1.250 bolsas distribuídas entre docentes e alunos. Cada proposta é coordenada por um professor que recebe uma bolsa mensal de R$ 800, com possibilidade de orientação de até quatro estudantes, que recebem R$ 400 por mês, durante um ano.

As áreas de pesquisa abrangem temas estratégicos como Agronegócio, Bioeconomia, Biotecnologia, Cidades Inteligentes, Energias Renováveis, Biodiversidade, Saúde Animal, Saúde Humana, Tecnologias Sociais e Assistivas.


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