Por Redação
A abertura oficial do Festival América do Sul, no dia 15 de maio, será marcada por um concerto da Orquestra América do Sul, às 19h30, no Palco do Porto, em Corumbá (MS). A apresentação reúne músicos de todos os países sul-americanos, além de um grupo especial de instrumentistas brasileiros, simbolizando a integração cultural entre os povos do continente por meio da música.
Criada especialmente para esta edição do festival, a orquestra é uma iniciativa inédita que reforça o papel do evento como espaço de reconexão e reconhecimento da identidade latino-americana. Mais do que um concerto, a apresentação será uma celebração da diversidade e um convite para que a música continue sendo o elo que une gerações, culturas e fronteiras.
O repertório da noite de estreia incluirá obras de dois homenageados desta edição: o acordeonista e compositor Mário Zan, autor do clássico Chalana, e o sul-mato-grossense Altair Teodoro da Silva, o Tim, cuja obra traduz as raízes populares e o espírito da cultura pantaneira.
Com arranjos especialmente preparados e participações especiais, o concerto forma um verdadeiro mosaico musical que conecta vozes, memórias e identidades sul-americanas. Entre os instrumentos que compõem a diversidade sonora da orquestra estão o chamamé argentino, o steel drum caribenho da Guiana, o quatro venezuelano, o bandoneón uruguaio e a harpa paraguaia.
Além da apresentação, a Orquestra América do Sul também promove uma oficina educativa nos dias 17 e 18 de maio, das 15h às 17h, no Moinho Cultural, oferecendo uma oportunidade de intercâmbio e aprendizado com os músicos integrantes do projeto.
A Orquestra América do Sul nasce com o objetivo de unir tradição e inovação, promovendo o diálogo entre artistas de diferentes culturas e fortalecendo o intercâmbio artístico entre os países. A estreia acontece em Corumbá, cidade-símbolo dessa conexão, situada na fronteira entre Brasil e Bolívia.