Setor de serviços avança 3,3% em março em MS, segundo IBGE

Estado mantém trajetória de crescimento no setor, com avanço superior ao de fevereiro

15/05/2025 00h00 - Atualizado há 1 mês

Por Redação

O volume de serviços prestados em Mato Grosso do Sul registrou crescimento de 3,3% em março, na comparação com o mês anterior. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (14) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), por meio da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS). O avanço representa um desempenho superior ao de fevereiro, quando o índice havia subido 2,3%.

Na comparação com março de 2024, o crescimento foi ainda mais expressivo, alcançando 11,3%. Já no acumulado do ano, o setor apresenta variação positiva de 1,0% frente ao mesmo período do ano passado. No acumulado dos últimos 12 meses, o indicador passou de -7,6% em fevereiro para -5,4% em março de 2025, indicando uma recuperação gradual do setor.

A PMS tem como objetivo acompanhar a evolução conjuntural do setor de serviços empresariais não financeiros e seus principais segmentos, apresentando índices de receita nominal e de volume. Este último é calculado a partir da deflação dos valores nominais por índices de preços específicos de cada atividade, com base nos relativos do IPCA por Unidade da Federação.

Em nível nacional, 14 das 27 unidades da federação tiveram crescimento no volume de serviços em março. Os principais destaques positivos foram o Rio de Janeiro (2,3%), Paraná (1,2%), Goiás (3,1%) e Bahia (1,5%).

Por outro lado, estados como Mato Grosso (-9,2%) e São Paulo (-0,2%) puxaram o índice nacional para baixo, acompanhados por Pernambuco (-2,7%), Rio Grande do Sul (-0,9%) e Amazonas (-2,8%).

Na comparação com março de 2024, 22 estados registraram avanço. São Paulo liderou o impacto positivo (2,0%), seguido por Distrito Federal (14,3%), Santa Catarina (5,4%), Mato Grosso (8,6%) e Goiás (7,7%).

Entre os estados com retração, o Rio Grande do Sul teve o pior desempenho, com queda de -9,6%, seguido por Pernambuco (-4,7%) e Minas Gerais (-0,9%).

No acumulado do primeiro trimestre de 2025, em relação ao mesmo período de 2024, 19 unidades da federação registraram crescimento na receita real de serviços. Os maiores destaques positivos vieram de São Paulo (3,5%), Rio de Janeiro (3,2%), Santa Catarina (4,8%) e Distrito Federal (6,5%). O Rio Grande do Sul, por sua vez, apresentou a principal influência negativa, com queda de 11,0%.


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