Mato Grosso do Sul tem a 4ª menor taxa de desocupação do Brasil, aponta IBGE

Campo Grande aparece como a 6ª capital com menor taxa de desocupação do país

21/05/2025 00h00 - Atualizado há 1 mês

Por Redação

Mato Grosso do Sul encerrou o primeiro trimestre de 2025 com a 4ª menor taxa de desocupação do país. É o que aponta a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD Contínua), divulgada na última sexta-feira (16) pelo IBGE.

Entre janeiro e março, a taxa de desocupação em MS foi estimada em 4,0%, um leve aumento de 0,3 ponto percentual em relação ao trimestre anterior. Apesar da alta, o estado se manteve entre os quatro com menor taxa de desocupação do Brasil, ficando atrás apenas de Santa Catarina (3,0%), Rondônia (3,1%) e Mato Grosso (3,5%).

A capital Campo Grande também se destacou no levantamento, ocupando a 6ª colocação entre as capitais com menor índice de desocupação.

Ao todo, Mato Grosso do Sul contabiliza 1 milhão de pessoas empregadas. Desse total, 708 mil atuam no setor privado, 206 mil no setor público e 92 mil são trabalhadores domésticos.

No setor privado, o número de trabalhadores sem carteira assinada foi estimado em 148 mil, o que representa estabilidade em relação ao trimestre anterior (-8,8%). Já entre os empregados com carteira assinada, também houve estabilidade (-1,7%).

No setor público, os dados mostram estabilidade tanto entre os trabalhadores com carteira assinada (-5,6%) quanto entre os que não possuem carteira (12,7%). O mesmo cenário é observado entre militares e servidores estatutários (-9,2%).

Para os trabalhadores domésticos, também foram registradas variações consideradas estáveis, tanto em relação ao trimestre anterior quanto ao mesmo período de 2024. Entre os que possuem carteira assinada, houve estabilidade de -9,9% frente ao primeiro trimestre de 2024 e de -5,6% em relação ao trimestre anterior. Já os sem carteira também se mantiveram estáveis, com -10,5% na comparação com o trimestre imediatamente anterior e 6,8% em relação ao mesmo trimestre do ano passado.

No grupo dos trabalhadores familiares auxiliares, estimado em 11 mil pessoas, a PNAD aponta estabilidade frente ao trimestre anterior (-23,2%) e queda de -38,6% em comparação ao primeiro trimestre de 2024.

Rendimento

Mato Grosso do Sul tem o 8º maior rendimento médio mensal do trabalho principal entre as 27 unidades da federação. O valor foi estimado em R$ 3.521,00, mantendo-se estável tanto na comparação com o trimestre anterior (R$ 3.461,00) quanto com o mesmo período de 2024 (R$ 3.352,00).

Entre os estados, o Distrito Federal lidera com rendimento médio de R$ 5.381,00, seguido por São Paulo (R$ 3.974,00). Os menores rendimentos foram registrados no Maranhão (R$ 2.039,00) e na Bahia (R$ 2.185,00).

A pesquisa também mostrou desigualdade por gênero e cor. Enquanto os homens recebem em média R$ 3.988,00, as mulheres ganham R$ 3.106,00 — o que representa uma diferença de 22,1% a menos. Quanto à raça ou cor, pessoas brancas têm rendimento médio de R$ 4.503,00, enquanto pessoas pardas recebem R$ 3.050,00.


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