Por Redação
O Brasil soma agora 19 investigações em andamento por suspeita de gripe aviária, conforme atualização da plataforma de Síndrome Respiratória e Nervosa das Aves, do Ministério da Agricultura, publicada neste sábado (24). O novo registro envolve uma ave de subsistência. Segundo o governo federal, todas as suspeitas seguem sem resultado laboratorial conclusivo.
Entre as investigações abertas, duas ocorrem em unidades comerciais: uma em uma granja de pintinhos localizada em Ipumirim (SC) e outra em um abatedouro de aves em Aguiarnópolis (TO). Das 19 suspeitas, 12 envolvem aves de subsistência e outras cinco são relacionadas a aves silvestres.
Essas apurações fazem parte do sistema de defesa agropecuária nacional. A notificação de casos suspeitos é obrigatória, e a presença do vírus da influenza aviária de alta patogenicidade (H5N1) deve ser comunicada imediatamente ao Serviço Veterinário Oficial (SVO) por produtores, técnicos e demais responsáveis pela criação de aves.
Até o momento, o país teve um caso confirmado do vírus H5N1 em uma granja comercial, localizada em Montenegro, na Região Metropolitana de Porto Alegre (RS). Além disso, foram registrados 164 casos em animais silvestres — sendo 160 em aves e 4 em leões-marinhos — e 3 focos em criações de subsistência, somando 168 ocorrências no total.
Em Mato Grosso do Sul, dois casos estão sob investigação pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa). Um deles foi registrado na última quinta-feira (22) no município de Angélica. O segundo, mais recente, foi aberto em Jardim, a 235 quilômetros de Campo Grande.
Os dois casos envolvem aves de criação doméstica de subsistência, consideradas menos alarmantes pelas autoridades sanitárias. Segundo o Mapa, as investigações podem ser encerradas com uma avaliação clínico-epidemiológica feita por um médico-veterinário oficial. Caso sejam classificadas como prováveis, amostras são colhidas e enviadas ao laboratório oficial da pasta, localizado em Campinas (SP), para diagnóstico conclusivo.