Nova central de regulação promete agilizar acesso a leitos do SUS em Campo Grande e Três Lagoas

Central Única de Regulação deve reduzir tempo de resposta e melhorar uso dos recursos públicos no atendimento hospitalar

26/05/2025 00h00 - Atualizado há 1 mês

Por Redação

Com objetivo de agilizar o acesso a leitos hospitalares de urgência e emergência e aprimorar a gestão dos recursos públicos, a Secretaria de Estado de Saúde de Mato Grosso do Sul (SES) anunciou a criação da Central Única de Regulação para as macrorregiões de Campo Grande e Três Lagoas. A medida foi pactuada na última sexta-feira (23) durante reunião da Comissão Intergestores Bipartite (CIB), com participação das secretarias de saúde de todos os municípios do Estado.

Coordenada pela SES, a nova central unificará duas estruturas regulatórias atualmente independentes, promovendo uma atuação integrada entre as unidades públicas, contratadas ou conveniadas com o SUS. A operacionalização será feita por meio do Complexo Regulador Estadual (Core), com exigência de atualização em tempo real do Mapa de Leitos pelas unidades envolvidas.

Segundo a superintendente de Gestão Estratégica da SES, Maria Angélica Benetasso, a unificação representa um avanço significativo no processo de regionalização da saúde. “A pactuação da Central Única é um marco importante na organização da nossa rede hospitalar. Com ela, vamos garantir que o acesso aos leitos de urgência e emergência aconteça com mais equidade e agilidade, respeitando a integralidade do cuidado ao usuário do SUS”, afirmou.

A nova estrutura tem como objetivo principal promover uma regulação hospitalar mais eficiente, com melhor comunicação entre os setores, otimização de recursos e maior transparência nas decisões. Além disso, busca qualificar a assistência ao paciente e eliminar a duplicidade de processos regulatórios, infraestrutura e tecnologia.

Entre as metas específicas estão: reduzir o tempo de resposta para atendimento a pacientes graves, tornar os processos mais auditáveis, reestruturar a central fisicamente e redefinir os fluxos operacionais e a matriz de competências da equipe.

Etapas de implantação

A implementação será realizada em quatro etapas:

• Diagnóstico situacional: revisão dos fluxos, contratos e indicadores das centrais atuais;

• Planejamento da integração: unificação das estruturas físicas, reorganização das equipes e padronização dos fluxos regulatórios, além da integração dos sistemas de TI;

• Execução: adequação do espaço físico, capacitação das equipes e implantação gradativa dos novos fluxos;

• Monitoramento contínuo: análise de indicadores e reuniões de avaliação periódicas.

Resultados esperados

Com a Central Única, o Estado espera reduzir significativamente o tempo de espera para pacientes em situação grave, evitar retrabalho causado por processos duplicados e ampliar a rastreabilidade e a transparência nas decisões médicas.

A estrutura contará com equipe capacitada e ambiente físico adequado para o novo modelo integrado de regulação.

O secretário de Estado de Saúde, Maurício Simões Corrêa, reforçou o impacto positivo da medida: “Vamos sair de um modelo fragmentado para uma regulação unificada, eficiente e com foco no paciente. Isso significa resposta mais rápida para quem precisa de um leito, melhor uso dos recursos e uma gestão mais moderna e integrada”, finalizou.


Notícias Relacionadas »
Fale pelo Whatsapp
Atendimento
Precisa de ajuda? fale conosco pelo Whatsapp