Brasil recebe na França certificado de zona livre de febre aftosa sem vacinação

Documento foi entregue durante assembleia da OMSA em Paris e deve ampliar o mercado internacional para o produto brasileiro

29/05/2025 00h00 - Atualizado há 1 mês

Por Redação

Durante a assembleia geral da Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA), realizada nesta quinta-feira (29) em Paris, na França, o Brasil recebeu o certificado de zona livre de febre aftosa sem vacinação. O documento foi entregue ao diretor de defesa animal do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), Marcelo Motta.

A comitiva brasileira presente no evento é formada por cerca de 90 integrantes, entre eles representantes do Mapa e parlamentares da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA). A delegação é liderada por Marcelo Moura, delegado da área animal do Ministério.

De acordo com os representantes do grupo, o Brasil tem demonstrado avanços nas discussões técnicas ao exibir os resultados obtidos com o fortalecimento do serviço veterinário oficial e a retirada progressiva da vacinação contra a febre aftosa.

A senadora Tereza Cristina, vice-presidente da FPA, comentou, um dia antes da cerimônia de entrega, que o novo status sanitário representa um avanço significativo para a carne bovina nacional. Segundo ela, o fim da vacinação amplia as possibilidades comerciais do país: “O novo status sanitário representa uma valorização da carne bovina brasileira no mercado internacional”. A senadora destacou ainda que a mudança “permite ao Brasil acessar mercados mais exigentes, que até então restringiam a compra de carne proveniente de animais vacinados”.

Também presente na comitiva, o vice-presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Gedeão Pereira, ressaltou o progresso da produção pecuária do país. “O mérito dessa conquista vem da qualidade crescente da nossa produção. Agora temos a responsabilidade de manter esse status”, afirmou.

O Brasil já exporta carne bovina para mercados como China, Estados Unidos e União Europeia. Com o reconhecimento oficial da OMSA, a expectativa é expandir a presença brasileira em novos destinos e obter melhores preços para a carne produzida no país.


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