Anvisa determina apreensão de repelente clandestino; confira qual

Produto sem registro tem rótulo laranja e chega ao consumidor em embalagem transparente

03/06/2025 00h00 - Atualizado há 1 mês

Por Redação

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determinou nesta segunda-feira, 2, a apreensão de uma versão clandestina do produto Repelex Spray Citronela.

A fórmula irregular tem o mesmo nome de uma marca conhecida e legalizada no mercado, mas é apresentada em embalagem diferente, sem qualquer informação sobre o fabricante. “Assim, não há qualquer garantia sobre o seu conteúdo e segurança de uso”, destacou a Anvisa em nota.

A versão falsificada está sendo comercializada em plataformas de venda na internet, acondicionada em pequenos frascos com rótulo frontal laranja. Os produtos não trazem informações básicas como data de validade, fórmula ou nome do fabricante.

Além disso, imagens compartilhadas por consumidores mostram que o item é enviado em embalagens plásticas transparentes, diferentemente do produto original, que tem embalagem azul ou azul com amarelo.

Segundo a Anvisa, repelentes destinados ao uso direto na pele exigem registro específico devido ao risco potencial que representam. A aplicação de produtos sem essa regulamentação pode comprometer a saúde do consumidor.

Como escolher um repelente seguro?

Os repelentes mais recomendados pelas autoridades sanitárias são aqueles que contêm icaridina ou DEET como princípio ativo, geralmente em concentrações entre 20% e 30%. Essas substâncias dificultam a detecção dos humanos pelos mosquitos, tornando-os menos propensos à picada. Entre elas, a icaridina se destaca por sua ação prolongada.

Em relação ao formato, a eficácia do produto não varia entre creme, spray ou loção. No caso de crianças pequenas, o ideal é optar por versões em creme.

Idade mínima e frequência de uso

O Ministério da Saúde recomenda que crianças com menos de 2 anos não usem repelentes sem orientação médica. Já os produtos com DEET só são liberados a partir dos 2 anos de idade — e com uma concentração máxima de 10% até os 12 anos. Nesse grupo etário, o uso também deve se limitar a três aplicações diárias, segundo a Anvisa.

O tempo de proteção varia entre 4 e 10 horas, conforme o produto e sua fórmula. Por isso, é essencial ler o rótulo antes do uso.

Para crianças de 2 a 7 anos, a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) orienta não ultrapassar duas reaplicações por dia. A partir dos 8 anos, o limite sobe para três reaplicações diárias.


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