Raiva em morcegos avança em Campo Grande e já supera total de 2024

Em cinco meses, CCZ confirma 7º caso e reforça cuidados com animais e alerta para riscos à saúde pública

05/06/2025 00h00 - Atualizado há 4 semanas

Por Redação

O Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) confirmou nesta quarta-feira (4) o sétimo caso de raiva em morcegos em Campo Grande em 2025. O número já supera o total registrado em todo o ano passado, quando seis animais testaram positivo para o vírus.

O novo caso foi identificado no bairro Jardim Colúmbia, após o recolhimento de um morcego na região. Segundo o CCZ, o crescimento no número de ocorrências acende um alerta sobre a importância de prevenção e vigilância, especialmente em relação ao contato com esses animais.

A orientação do órgão é clara: em caso de encontrar um morcego caído ao chão, é fundamental isolar a área e acionar imediatamente a equipe do Centro de Controle de Zoonoses.

Cuidados recomendados pelo CCZ:

• Ao avistar um morcego caído no chão ou dentro de casa, não toque no animal, esteja ele vivo ou morto. Acione o CCZ para que o animal seja recolhido de forma segura;

• Mantenha a vacinação contra raiva em cães e gatos em dia, pois esses animais também podem transmitir o vírus aos seres humanos;

• Se houver qualquer tipo de contato com um morcego, procure uma unidade de saúde o mais rápido possível.

Contatos do CCZ para recolhimento de morcegos:

• Telefone geral: (67) 3313-5000

• Segunda a sexta-feira, das 7h às 17h: (67) 2020-1801 ou (67) 2020-1789

• Segunda a sexta-feira, das 17h às 21h; fins de semana e feriados, das 6h às 22h: (67) 2020-1794

O CCZ não realiza captura de morcegos em locais altos, nem oferece serviços de desalojamento ou higienização de telhados e outros espaços habitados.

O que é a raiva

A raiva é uma doença grave, que pode ser transmitida por mordidas ou arranhões. Os morcegos são considerados os principais vetores do vírus. Em humanos, os sintomas incluem febre, dor de cabeça, náuseas e dor de garganta. Se não tratada, a infecção pode evoluir para coma e levar à morte.

A prevenção envolve vacinação antirrábica e, em caso de contato, profilaxia pós-exposição, especialmente quando há suspeita de mordida ou arranhão de animais transmissores.


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