Chikungunya supera dengue em número de mortes nos últimos dois meses em MS

Estado soma sete mortes por chikungunya em 2025; seis ocorreram nos últimos dois meses

07/06/2025 00h00 - Atualizado há 3 semanas

Por Redação

A chikungunya já matou mais que a dengue em Mato Grosso do Sul nos últimos 60 dias, segundo boletim epidemiológico divulgado nesta quinta-feira (5) pela Secretaria de Estado de Saúde (SES). O ano de 2025 já é o mais letal da série histórica da doença, que começou a ser monitorada no estado em 2015.

A sétima morte por chikungunya neste ano foi confirmada no novo relatório. A vítima é um homem de 78 anos, morador de Fátima do Sul, que não tinha comorbidades relatadas. O município, com menos de 21 mil habitantes, já havia registrado outro óbito recente pela doença, no fim de maio, quando um homem de 82 anos com hipertensão arterial também faleceu após contrair o vírus.

As demais mortes foram registradas em Dois Irmãos do Buriti, Vicentina (duas), Naviraí e Terenos.

Enquanto isso, a dengue — também transmitida pelo mosquito Aedes aegypti — causou 12 mortes em 2025 em todo o estado. No entanto, quando se observa apenas os últimos dois meses, a chikungunya levou a óbito seis pessoas, contra cinco vítimas da dengue no mesmo período.

O número de casos confirmados de chikungunya também cresceu de forma expressiva. Já são 3.528 diagnósticos positivos este ano, além de 11.857 casos considerados prováveis. O salto é de quase 330% em comparação a 2024, quando foram 2.766 registros.

Entre os municípios com mais casos confirmados estão Maracaju (1.135), Sonora (481) e Glória de Dourados (426). Em Campo Grande, apesar da alta população, a situação é mais controlada: são apenas 38 casos confirmados no ano. Isso coloca a capital com uma das menores taxas de incidência do estado — 4,2 casos a cada 100 mil habitantes.


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