Campo Grande registra a 4ª menor inflação do país em maio, aponta IBGE

Índice oficial de preços caiu para 0,13% na Capital, após registrar a segunda maior taxa do país em abril

10/06/2025 00h00 - Atualizado há 3 semanas

Por Redação

Campo Grande registrou, em maio, a quarta menor inflação entre as capitais brasileiras, com variação de 0,13% no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Os dados, divulgados nesta terça-feira (10) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostram um recuo significativo em relação ao mês anterior, quando a cidade havia tido a segunda maior inflação do país.

A nível nacional, o IPCA de maio foi de 0,26%, uma desaceleração de 0,17 ponto percentual frente à taxa de abril (0,43%). No acumulado do ano, o índice está em 2,75% e, em 12 meses, soma 5,32%, número inferior aos 5,53% registrados no acumulado anterior.

Segundo o IBGE, o grupo “habitação” foi o principal responsável pela inflação nacional em maio, com alta de 1,19% e impacto de 0,18 ponto percentual no índice. Dentro do grupo, o item que mais pesou foi a energia elétrica residencial, que subiu 3,62%. A variação foi influenciada pela bandeira tarifária amarela, que acrescentou R$ 1,885 na conta de luz a cada 100 kWh consumidos.

Além disso, a pesquisa regional identificou reajustes nas tarifas de energia em diversas capitais. Em Campo Grande, houve alta de 1,73%, com reajuste de 0,91% em vigor desde 8 de abril. As demais cidades com alterações foram:

• Fortaleza (6,57%), com redução de 1,68% a partir de 22 de abril;

• Aracaju (5,38%), com reajuste de 6,99% a partir de 22 de abril;

• Salvador (4,77%), com reajuste de 2,07% a partir de 22 de abril;

• Belo Horizonte (3,67%), com reajuste de 7,36% a partir de 28 de maio;

• Recife (7,16%), com reajuste de 3,33% a partir de 29 de abril.

Com metodologia aplicada desde 1980 e voltada a famílias com renda de 1 a 40 salários mínimos, a pesquisa passou a considerar Campo Grande a partir de 2014. No levantamento de maio, a Capital sul-mato-grossense ficou atrás apenas de Rio Branco (0%), São Paulo (0,12%) e Porto Alegre (0,12%) no ranking de menores inflações regionais.

A análise do Sistema IBGE de Recuperação Automática (Sidra) revela que, na Capital, os maiores impactos no IPCA foram provocados pelos grupos “habitação” e “vestuário”, com alta de 0,51%. Entre os subitens que mais pressionaram o índice estão tinta (1,78%) e gás de botijão (1,11%).

Por outro lado, houve retrações nos grupos “artigos para residência” (-0,50%), “despesas pessoais” (-0,14%) e “alimentação e bebidas” (-0,12%).

Os preços foram coletados entre 1º e 29 de maio de 2025, com base de comparação referente aos preços vigentes de 1º a 30 de abril de 2025. Segundo o IBGE, “com os preços vigentes no período de 01 de abril de 2025 a 30 de abril de 2025 (base)”.


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