Com redução de 26% do número de mortes, motociclistas são as maiores vítimas em MS

Levantamento do Detrans-MS aponta que motociclistas representam 70% das vítimas de acidentes fatais em 2023

15/01/2024 00h00 - Atualizado em 15/01/2024 às 15h15

Por redação

O número de mortes no trânsito de Mato Grosso do Sul reduziu 26% entre 2022 e 2023. É o que aponta levantamento do são do Gabinete de Gestão Integrada de Trânsito de Campo Grande (GGIT), divulgado nesta segunda-feira (15). Os motociclistas continuam como as maiores vítimas e ocupam 70% dos óbitos em sinistros.

Em 2022, os motociclistas representaram 53% dos mortos, com 41 vítimas de acidentes fatais no trânsito de Campo Grande. No ano posterior, o número passou para 40, "mostrado que os motociclistas ainda são o grupo mais vulneráveis aos sinistros de trânsito", avalia o Gabinete do Departamento Estadual de Trânsito (Detran-MS).

Os números continuam altos, o que mobilizará o Departamento a manter ações educativas na capital. No ano passado, as orientações voltadas a educar para o trânsito tiveram um alcance de 50,7 mil pessoas. Foram crianças, jovens, adultos e idosos que tiveram acesso à iniciativas voltadas à conscientização em busca de um trânsito mais seguro para todos.

Se comparado ao ano de 2022, o número de atendimentos foi 70% maior, explica a Diretora de Educação para o Trânsito do Detran-MS, Andrea Moringo. “Antes tínhamos muitas restrições da pandemia que limitavam o contato. O cenário em 2023 foi totalmente diferente e conseguimos um alcance muito maior. Para 2024 já temos um planejamento e queremos ampliar ainda mais nossas ações”.

País - O último Boletim Epidemiológico sinalizando o cenário brasileiro das lesões de motociclistas no trânsito entre 2011 e 2021, divulgado em abril de 2023, aponta que o número de mortes de motociclistas em lesões no trânsito apresentou estabilidade entre 2011 (11.485 óbitos) e 2021 (11.115 óbitos), assim como a taxa de mortalidade que, em 2011, foi de 5,8 e em 2021 ficou em 5,7 por 100 mil habitantes.

Apesar disso, pode-se observar um aumento da taxa de internações no mesmo período, em 55%, considerando apenas a rede do SUS e conveniados. Em 2011, a taxa de internação de motociclistas foi de 3,9 e passou para 6,1 por 10 mil habitantes em 2021, com custo de R$167 milhões, apenas neste ano.


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