Primeiro exonerado, secretário não acompanhará grupo político na janela partidária

Sandro Benites será o primeiro, entre os que pretendem se candidatar, que sairá da Prefeitura de Campo Grande

17/01/2024 00h00 - Atualizado em 17/01/2024 às 15h28

Por Wendell Reis | InvestigaMS

O secretário de Saúde de Campo Grande, Sandro Benites, não deve mais retornar ao cargo. De férias, ele deve ser exonerado quando voltar e retornar ao mandato de vereador, de onde está licenciado.

Sandro será o primeiro, entre os que pretendem se candidatar, que sairá da Prefeitura de Campo Grande. Ele poderia ficar no cargo até o final de março, prazo definido pela Justiça Eleitoral, mas sairá antes.

A reportagem apurou que o vereador não acompanhará o grupo político da prefeita na janela partidária que abre nos próximos meses. Sandro não irá para o PP de Adriane e se filiará ao Partido Liberal (PL).

Ontem, durante agenda na Capital para entrega de veículos, a prefeita alegou que Sandro será o primeiro a sair porque já está decidido a disputar a reeleição, diferentemente de João Rocha (PP), que ainda não sabe se tentará novo mandato.

Com a mudança, Sandro Benites será o único vereador do Partido Liberal em Mato Grosso do Sul. Já o partido dele, o Patriota, que agora fez fusão com o PTB, se transformando no PRD, ficará sem parlamentar, já que Willian Maksoud (PTB) deve ir para o PSDB e Edu Miranda (Patriota) para o MDB.

Polêmica
Em 2022, Sandro Benites causou polêmica durante manifestação contra a eleição de Luiz Inácio Lula da Silva. No feriado de Finados, na frente do Comando Militar do Oeste, ele comandou um pedido ao general do exército.

“General Davi. Nós, campo-grandenses, patriotas, humildemente pedimos socorro. Nos livre deste mal. E juntos não aceitamos ser governados por um ladrão. Por um narcotraficante. Nos ajude general. É o que pedimos hoje, em nome da pátria, Brasil, acima de tudo, e Deus acima de todos”, declarou.

Sandro chegou a se justificar na Câmara, dizendo não ser contra a democracia e pediu para o presidente Jair Bolsonaro tomar uma posição, dando como opção reconhecer que perdeu a eleição. Na ocasião, foi criticado pelo colega, vereador André Luís (Rede).

“Entendo que o ato cometido por ele e outros é um crime contra democracia. É o crime mais grave que pode existir no regime democrático. Não prevê direito de retratação. Isso acontece quando é crime contra a honra. Isso é um crime contra a sociedade e tem que ser punido exemplarmente”, avaliou. Ele chegou a correr risco de punição na Câmara, mas escapou.

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