Campo Grande institui sistema de compartilhamento de bicicletas

Empresa que oferecerá o serviço ainda será selecionada pela Prefeitura da capital

22/01/2024 00h00 - Atualizado em 25/01/2024 às 20h58

Por redação

A prefeita de Campo Grande sancionou a lei que cria o sistema de compartilhamento de bicicletas na capital. O texto foi publicado na edição desta quarta-feira (24) do Diário Oficial (Diogrande). A empresa responsável pelo serviço ainda será definida pelo Executivo Municipal.

As bicicletas compartilhadas são realidade em diversas cidades no país, como São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba, Belo Horizonte, Fortaleza, Recife, entre outras. A nível mundial, destacam-se Amsterdam, Nova Iorque, Paris, Berlim, Santiago, Buenos Aires, Cidade do México e Barcelona. Conforme a Prefeitura, a rota das estações deverá ser integrada à malha cicloviária da cidade e complementar às demais redes de transporte.

A lei institui, ainda, que a bicicleta poderá ser alugada pela população por meio de plataforma digital, gerida pela Operadora de Modal de Transporte Ativo (OMTA). O Executivo Municipal afirma, ainda, que a empresa poderá cobrar tarifa de aluguel pelas bikes. Outro ponto permitido é publicidades nos transportes.

De acordo com o texto da lei, a OMTA será responsável por promover o incentivo ao uso do transporte coletivo na capital. As empresas que se cadastrarem para ofertar o serviço farão estudos para a implantação e expansão do sistema.

A implementação das bicicletas compartilhadas é tema de um estudo que acontece desde julho na capital, conforme publicado no Diário Oficial de Campo Grande (Diogrande), no dia 12 daquele mês. Para isso, foi instituído um Grupo Técnico (GT), que realizou reuniões e análise de projetos semelhantes, bem como elaborou uma Minuta de Lei sobre o tema.

Introduzir a bicicleta como modal de Transporte Público saudável e não poluente traz vantagens como redução do tráfego de veículos automotores; promoção de estilos de vida saudáveis, redução de CO2 e melhoria na qualidade de vida.

Também reduz engarrafamentos e a poluição ambiental nas áreas centrais das cidades, e promove a humanização do ambiente urbano e a responsabilidade social das pessoas. Um estudo realizado na China, mostrou que, no segundo trimestre deste ano, os índices de congestionamento nas principais áreas urbanas chinesas registraram redução, em média, de 8% em comparação com o mesmo período de 2016 , graças à popularidade das bicicletas compartilhadas.


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