Por redação
O sarampo, doença infecciosa de origem viral, preocupa especialistas da Organização Mundial da Saúde (OMS). Países como México, Estados Unidos, Reino Unido e Portugal emitiram alertas após a confirmação do aumento de casos entre a população. A forma de prevenir a disseminação da doença é a vacinação, reforça a OMS.
No Brasil, o primeiro caso de sarampo foi confirmado nesta sexta-feira (26), em Rio Grande do Sul. Antes disso, o último registro havia sido em 2022. O paciente é um menino de 3 anos que chegou ao município de Rio Grande no dia 27 de dezembro, procedente do Paquistão, país com circulação endêmica da doença.
O sarampo é uma doença infecciosa aguda, viral, especialmente grave em menores de 5 anos, imunodeprimidos e desnutridos e extremamente contagiosa, que infecta nove a cada 10 pessoas suscetíveis após exposição ao vírus.
A doença é transmitida de forma direta, por meio de secreções, ao tossir, espirrar ou falar. Casos suspeitos devem ficar em isolamento respiratório e fazer uso de máscara cirúrgica desde o momento da triagem nos serviços de saúde.
Na Argentina, a doença resultou no óbito de uma criança de um ano e sete meses, na província de Salta. O esquema vacinal completo do sarampo consiste em duas doses até os 29 anos, ou uma dose para adultos de 30 a 59 anos.
Em crianças, a vacinação deve ocorrer aos 12 e aos 15 meses. Profissionais de saúde devem receber duas doses, independentemente da idade. Em situações de bloqueio vacinal, a imunização seletiva é recomendada para todos com idade acima de 6 meses.