Por redação
A pesquisa Workmonitor da Randstad, empresa de recrutamento e recursos humanos, revela que os brasileiros apresentar mais interesse em aprender sobre inteligência artificial (IA) que a média global de profissionais. De acordo com o estudo, 45% dos entrevistados no Brasil identificam a IA como a principal área de interesse para o desenvolvimento de habilidades, ultrapassando a média global de 29%.
Esse dado destaca a posição do Brasil como um mercado entusiasta, especialmente quando se trata de inovações tecnológicas. Além disso, o levantamento aponta que 60% das empresas brasileiras já estão investindo na capacitação de seus colaboradores em áreas críticas, como a inteligência artificial, oferecendo uma visão ampla sobre as expectativas e motivações dos talentos no cenário profissional para 2024.
Esta porcentagem se destaca frente aos 52% observados globalmente, evidenciando um reconhecimento por parte das corporações brasileiras sobre a importância de manter seus profissionais competitivos em um ambiente de constante transformação.
Mercado brasileiro - A pesquisa também revela que cerca de 48% dos brasileiros não aceitariam ofertas de emprego que não incluam planos de treinamento para o aprimoramento de habilidades, contrastando com 36% na média global.
A falta de oportunidades de aprendizado e desenvolvimento, como no campo da IA, levaria 42% dos profissionais no Brasil a renunciar a seus empregos, enquanto essa taxa fica em 29% globalmente.
A valorização da capacitação e do desenvolvimento profissional é expressiva, com 72% dos respondentes globais e 87% dos latino-americanos destacando essa prioridade, tanto para suas posições atuais quanto para futuras oportunidades.
Uma tendência interessante foi notada entre as gerações mais novas, com a Geração Z (48%) e os Millennials (41%) priorizando o treinamento e o desenvolvimento profissional acima dos profissionais de faixas etárias mais avançadas, refletindo um alinhamento com as demandas de um mercado de trabalho em evolução.