Após cassação de Tavares, Paulo Duarte deixa disputa pela Prefeitura de Corumbá

Atual presidente do PSB-MS deve deixar disputa pela Prefeitura de Corumbá para voltar à Assembleia

08/02/2024 00h00 - Atualizado em 09/02/2024 às 12h18

Por redação

O atual presidente do PSB-MS e ex-deputado estadual, Paulo Duarte deve assumir a vaga na Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul (Alems) deixada após a cassação do deputado Rafael Tavares (PRTB). Com os novos rumos políticos, Duarte saíra da disputa pela Prefeitura de Corumbá.

O político foi deputado estadual por três mandatos e prefeito do município onde tentaria reeleição por quatro anos. Neste ano, Duarte sairá da lista de pré-candidatos, mas não da articulação para eleger o novo prefeito, que passará pela aliança entre o partido dele, o PSB, e parte do PSDB de Corumbá, representado por Luciano Costa e Bia Cavassa.

O trio, somado a Dr. Gabriel (deve ser filiado ao PSB), e Chicão Viana (PSD), formam o grupo que discute uma candidatura única em Corumbá, contra o grupo do atual prefeito, Marcelo Iunes, que tenta emplacar o secretário de Governo dele, Luiz Antônio, conhecido Pardal.

Pardal se filiou ao PSDB recentemente, mas já avisou que vai sair do partido se o grupo liderado por Bia e Luciano continuar na sigla. Segundo o prefeito Marcelo Iunes, Pardal já avisou que se a ala de oposição não sair, ele não continuará no partido e tentará candidatura por outra sigla.

“Sim, com certeza, mas acredito que a outra ala saia do PSDB. Caso não sair e Pardal sair, aí eu sou obrigado a licenciar pois como digo a todos: Pardal é o meu único pré-candidato, não tem parente e ninguém mais”, afirmou.

O diretório estadual do PSDB ainda não se manifestou sobre a disputa dentro do partido e Corumbá. E Dourados, onde também há disputa, o partido pretende definir por meio de pesquisas, mas deve escolher Marçal Filho (sem partido) para o pleito.

Quanto a Rafael Tavares, O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu, na noite desta terça-feira (6), pela cassação do político por fraude no processo de eleições para a vaga de deputado estadual. Segundo a justiça eleitoral, Tavares teria descumprido a cota para mulheres, determinada pela legislação.

*Wendell Reis, do Investiga MS, colaborou com essa matéria


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