Aliança com Rose Modesto para Prefeitura de Campo Grande divide opiniões no PT

Parte do partido defende que discussão melhor sobre decisão de ter candidatura própria

15/02/2024 00h00 - Atualizado em 15/02/2024 às 15h18

Por redação

Uma decisão para as eleições de outubro divide o Partido dos Trabalhadores (PT) em Mato Grosso do Sul, mais especificamente, em Campo Grande. Isso porque parte do diretório opta por avaliar melhor a escolha de candidatura própria. Outra opção é uma aliança com Rose Modesto (União), sem abrir mão de um vice petista.

O PT enxerga como opção lançar a deputada federal Camila Jara caso Rose não saia como candidata à Prefeitura da capital. Para Zeca e Vander Loubet, é necessário uma conversa melhor sobre concorrer com um candidato petista. Os políticos, inclusive, convocaram uma plenária conjunta das frentes Construindo um Novo Brasil (CNB) e Resistência Socialista, ambas do PT, para o dia 22 de fevereiro, justamente para falar sobre eleições municipais.

Vander e Zeca avaliam que uma candidatura competindo diretamente com Rose seria inviável, considerando sua capacidade de atrair votos úteis, o que poderia prejudicar Camila. Eles argumentam a favor de uma candidatura do partido apenas se Rose não se candidatar.

Outros membros da diretoria do PT discordariam do acordo estabelecido em apoio à candidatura da petista. Em 5 de outubro de 2023, o partido anunciou a pré-candidatura da deputada federal Camila Jara numa noite caracterizada pela ausência de líderes de votos expressivos, como Zeca e Loubet.

Rose, por sua vez, ainda não decidiu se será ou não candidata. Superintendente do Desenvolvimento do Centro-Oeste na gestão de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), ela precisará sair do cargo até 5 de abril, caso queira concorrer.


Notícias Relacionadas »
Fale pelo Whatsapp
Atendimento
Precisa de ajuda? fale conosco pelo Whatsapp