Polícia "mira" grupo que se passou por Soraya Thronicke e mais 16 políticos no WhatsApp

Grupo pedia quantia de dinheiro para falsas doações de mantimentos para regiões das vítimas

28/02/2024 00h00 - Atualizado em 28/02/2024 às 15h20

Por redação

A Polícia Civil do Distrito Federal deflagrou, nesta terça-feira (27), Operação que tem como alvo um grupo criminoso que extorquia vítimas pelo WhatsApp se passando por políticos. A senadora por Mato Grosso do Sul, Soraya Thronicke foi uma das políticas que teve a identidade "roubada" para aplicação dos golpes.

O delegado da 5ª Delegacia de Polícia do DF, Ataliba Neto explicou que os autores entravam em contato com as vítimas e informavam que havia uma doação disponível, porém, devido a um prazo que estava em vias de se esgotar, solicitavam empenho das vítimas em efetuar um depósito em dinheiro ao motorista de um caminhão em que os produtos estariam para poderem ser entregues na região da vítima.

Além de Soraya Thronicke, o grupo utilizou a imagem dos senadores Humberto Costa, PT-PE; Paulo Paim, PT-RS; Teresa Leitão, PT-PE; Ana Paula Lobato, PSB-MA; Carlos Viana, Podemos-MG; Marcio Bittar, União-AC; Esperidião Amin, PP-SC; Luis Carlos Heinze, PP-RS; Marcelo Castro, MDB-PI e Vanderlan Cardoso, PSD-GO; dos deputados André Janones, Avante-MG; Rogério Corrêa, PT-MG; Natalia Bonavides, PT-RN; Diego Andrade, PSD-MG; bem como dos prefeitos Amazan Silva, Jardim do Seridó – RN e Paulo Roberto Leite de Arruda, Vitória de Santo Antão – PE.

Conforme divulgado, as investigações tiveram início em junho de 2023, quando alguns senadores vítimas procuraram a delegacia para comunicar a prática dos crimes. Ao todo, foram oito mandados de busca e apreensão nas cidades de Timon (MA) e Teresina (PI). O grupo criminoso é composto por um homem de 26 anos e quatro mulheres, com idades entre 22, 25, 41 e 43 anos.

A ação teve apoio das polícias civis do Piauí (PCPI) e Maranhão (PCMA). O objetivo é aprofundar as investigações e identificar todos os integrantes da organização criminosa atuante em todo o Brasil, especializada em crimes de fraude eletrônica. Os autores devem responder pelos crimes de associação criminosa, falsa identidade e estelionato, cujas penas somadas podem atingir nove anos de reclusão.


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