Projetos de música realizado pela REME auxiliam no desenvolvimento e estimulam a criatividade dos alunos

As atividades são realizadas no contraturno de aula com os estudantes

06/04/2024 00h00 - Atualizado em 06/04/2024 às 19h07

Estudos científicos exaltam os benefícios produzidos pelo hábito de ouvir e fazer música. Esse tipo de atividade é capaz de estimular a criatividade, o raciocínio, elevar níveis de concentração, promover a autodisciplina e reduzir o estresse. Para contribuir com um ambiente onde a arte seja uma importante aliada no aumento de rendimento dos alunos, a Prefeitura de Campo Grande, através da Divisão de Arte e Cultura (Deac), da Secretaria Municipal de Educação (Semed), oferece aulas de musicalização, instrumentos de corda, percussão, coral e flauta doce, bem como oficinas de outras áreas artísticas para mais de mil alunos, com idades entre 4 e 14 anos.

Com espaços próprios reservados às atividades, no contraturno escolar, é mantida uma rotina de estudos musicais que passa por conteúdos teóricos e estudos práticos no instrumento.

Na escola Municipal Professor Licurgo de Oliveira Bastos, por exemplo, a Banda de Percussão, fundada no ano de 1980, é composta por cerca de 40 alunos. Sob a regência da maestrina Teresa Graça desde 2017, o grupo possui repertório bastante eclético, visitando desde clássicos da MPB à pérolas da música sul-mato-grossense.

A maestrina destaca a importância do ensino musical no ambiente escolar e ressalta como o trabalho com instrumentos de percussão ajuda os alunos a controlarem a ansiedade e se tornarem mais sociáveis. “Na percussão a pessoa extravasa com as batidas, com o ritmo e a atividade na totalidade ajuda a canalizar as emoções, auxiliando no controle da ansiedade, tornando os alunos mais tranquilos e isso é percebido no dia a dia”.

As aulas de musicalização estão entre as atividades prediletas, o que faz que a banda seja um estímulo para que os alunos se apliquem mais e mantenham bom desempenho em sala de aula, boas notas e bom comportamento.

Na banda há três anos, Marcos Daniel, de 13 anos, toca vários instrumentos. Aluno do 9º ano, ele fala do incentivo que a banda representa para a assiduidade dos alunos e na melhoria no desempenho escolar. “Amamos a música e muitas vezes, a gente encontra na banda a força para estar sempre presente, a melhorar as notas. Há dois anos eu vivi isso, não estava muito bem em História e, graças a esse apoio que tive por parte da professora e dos colegas, consegui recuperar minhas notas e ter um ano bom”.

Responsável pelo projeto desde o início das atividades, em setembro de 2006, o maestro Wander Gomes da Silva explica que a banda é bastante atuante e a escolha estratégica do repertório é uma forma de aproximar gerações e fortalecer laços entre escola, família e comunidade como um todo.

“A banda sempre se apresenta nos eventos do calendário escolar e a música tem um poder de transformação muito grande, é contagiante. Quando tocamos músicas como “Have you ever seen the Rain?”, por exemplo, conseguimos estabelecer conexão com os pais, os vizinhos, fazer esse público lembrar de quando tinham a idade dos alunos, possibilitamos essa viagem no tempo e, ao mesmo tempo, damos a oportunidade aos adolescentes de conhecerem e executarem peças que são atemporais”.

A REME possui ainda mais seis projetos artísticos/culturais que se dividem nas seguintes linguagens, além da música:

Artes Visuais com Desenho Artístico, Pintura em Tela, Escultura, Grafite e Artesanato;

Danças com Jazz, Ballet, Danças urbanas, Danças contemporâneas, Danças Regionais, Corpo Coreográfico.

Teatro, Circo, Audiovisual e Contação de História.

Todos os projetos são geridos pela Divisão de Esporte, Arte e Cultura (Deac), responsável pela gerência e andamento dos projetos, por intermédio da SUPED – Superintendência de Políticas Educacionais.


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