Por redação
Na manhã desta sexta-feira (26), a Comunidade Indígena Nova Canaã, localizada no bairro Jardim Noroeste, recebeu cerca de 70 cestas de hortifrúti como parte do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) do Governo Federal. Essa iniciativa, que integra o Programa de Aquisição de Alimentos P.A. A. Indígena, contemplará mais de 1,3 mil famílias em Campo Grande.
O Estado de Mato Grosso do Sul é pioneiro nesse programa, recebendo um investimento de R$ 5 milhões destinados exclusivamente às famílias indígenas. As entregas ocorrerão semanalmente, beneficiando 1.315 famílias na capital sul-mato-grossense. Em parceria com os Centros de Referência de Assistência Social (Cras) nos bairros Aero Rancho, Vila Popular, Vida Nova, Jardim Noroeste, Vila Gaúcha e Tiradentes, os produtos serão distribuídos.
Ademar da Silva Junior, titular da Sidagro (Secretaria Municipal de Inovação, Desenvolvimento Econômico e Agronegócio Campo Grande), ressalta a importância dessas ações para as comunidades locais. Ele destaca que a compra de cerca de 400 toneladas de produtos agrícolas neste ano não apenas auxilia dezenas de famílias, mas também fortalece a economia das comunidades produtoras.
Além disso, o PAA Indígena representa uma oportunidade para valorizar a produção local e garantir alimentos saudáveis para as famílias em situação de vulnerabilidade social. Os critérios de compra seguem as tabelas praticadas pela Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) e do PNAE (Programa Nacional de Alimentação Escolar), visando remunerar os produtores de forma justa.
A parceria entre diferentes esferas governamentais e comunidades tradicionais é essencial para o sucesso desses programas. Walter Carneiro Júnior, secretário-adjunto da Semadesc (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação), destaca o papel do poder público em fomentar a produção agrícola familiar e garantir o acesso a alimentos de qualidade para aqueles que mais precisam.
Essas iniciativas não apenas contribuem para a segurança alimentar das comunidades indígenas e quilombolas, mas também fortalecem a agricultura familiar e promovem o desenvolvimento sustentável em todo o estado. Com investimentos contínuos e parcerias eficazes, é possível garantir que mais famílias tenham acesso a alimentos nutritivos e de qualidade, promovendo assim o bem-estar e a dignidade de todos.