Primeira Escola Civil Metropolitana do Brasil é inaugurada em Campo Grande

A inauguração aconteceu nesta segunda-feira (13) e contou com a presença da prefeita Adriane Lopes (PP). O programa da escola irá atender 540 alunos matriculados do 4º ao 9º ano do ensino fundamental

12/05/2024 00h00 - Atualizado em 15/05/2024 às 23h04

Por redação

O Programa Escola Civil Metropolitana na Escola Municipal Governador Harry Amorim Costa, no Bairro Guanandi, foi inaugurado nesta segunda-feira (13). O programa é da Prefeitura de Campo Grande, por meio das secretarias municipais de Educação e de Segurança Pública e Defesa Social. Com 540 alunos do grupo 4 ao 9º ano matriculados, o projeto visa dar apoio educacional por meio de ensinamentos éticos e morais baseados na cidadania e civismo, que norteiam a conduta do cidadão na sociedade.

O principal objetivo é contribuir para a melhoria da educação básica e formação de cidadãos éticos e civistas a partir de sua implantação na escola. A proposta é atentar para as diversas situações de vulnerabilidade no âmbito social, oferecendo um novo olhar aos alunos mediante um moderno modelo de gestão nas áreas Educacional, Didático-Pedagógica e Administrativa.

São sete guardas civis metropolitanos na escola para orientação, apoio, instrução sobre direitos e deveres em sociedade, respeito aos valores e instituições e busca ativa dos alunos no caso de evasão escolar.

Conforme o diretor da escola, Denny Miranda, o projeto é uma complementação na parte de comportamento dos alunos, que acrescenta a gestão educacional através da Guarda Civil Metropolitana.

“A GCM tem uma missão específica de acompanhar o desenvolvimento educacional com apoio baseado na conduta desses alunos, ensinando valores de cidadania e civismo. Trabalhamos com cinco pilares, sendo o primeiro o tema de cidadania, o segundo a excelência, o terceiro a dedicação; o quarto pilar é o civismo; e o quinto traz os valores de respeito e honestidade. Esses valores vão nortear os nossos alunos e os guardas civis a operarem em conjunto. Na entrada, na saída, durante o intervalo e haverá janelas de instrução para os nossos alunos. Isso vai ajudar na construção da cidadania deles”, explica.

“Com a Escola Civil Metropolitana, a Prefeitura incentiva os valores de cidadania, dos princípios e avança na educação com responsabilidade. É uma junção de esforços, parceria entre os secretários e um trabalho feito em conjunto para melhoria da cidade, para os alunos crescerem, se desenvolverem e se tornarem cidadãos de bem”, ressalta a prefeita Adriane.

Conforme o secretário municipal de Educação, Lucas Bitencourt, o projeto resgata princípios e valores. “Crianças ensinadas a respeitar a hierarquia a partir de seus primeiros anos de vida podem tornar-se cidadãos conscientes de seus deveres e direitos no futuro. Além disso, ser disciplinado auxilia o aluno em seu rendimento escolar, pois o prepara para ter um bom desempenho no cumprimento de tarefas”, aponta.

De acordo com o secretário municipal de Segurança Pública e Defesa Social, Anderson Gonzaga, a ideia surgiu porque a escola havia recebido o projeto cívico-militar anteriormente e a comunidade escolar havia pedido um programa parecido. “Como nós já estamos nas escolas municipais, levamos a proposta junto à Prefeitura que analisou e aceitou. Vamos disseminar principalmente o trabalho da Força de Segurança Pública na escola, mas de uma maneira diferente, atuando com projetos sociais e de cidadania, juntamente com as crianças”.

DEPOIMENTOS DE ALUNOS

Manuela Pereira Baes é aluna do 7º ano e estuda na escola há dois anos. “Acredito que é um projeto ótimo para nós, porque vai auxiliar em bastante coisa. Os ensinamentos mudam bastante nossa postura, nosso jeito de se comportar. Depois da inserção do primeiro projeto melhorei bastante na postura e no comportamento e agora com esse programa, vamos melhorar ainda mais nossa postura como cidadãos”.

Victor Gabriel Quiones, do 9º ano, diz que achou o projeto necessário. “Vamos ter muito mais disciplina e esse tipo de conteúdo ajuda a gente em muitas outras questões como na formatura, na fila, e nas organizações diversas em casa ou em sala de aula. Isso é muito necessário aqui na escola, estou gostando muito”.


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