Uma mulher de muitas conquistas: conheça a história de Alir Terra

Alir Terra Lima é mãe, esportista e líder. Com amor e dedicação, tem conquistado espaço, levando o seu nome para a alta gestão.

04/06/2024 00h00 - Atualizado em 04/10/2024 às 17h05

Por redação

A primeira em muitos cargos, Alir Terra Lima é perita judicial, formada em Direito, foi a primeira diretora-geral do Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso do Sul (TRE-MS) e a primeira presidente do maior hospital do Centro-Oeste: a Santa Casa de Campo Grande. Mãe de dois filhos e esportista desde a infância, Alir ama fazer gestão de pes­soas. De família grande, a décima terceira filha e caçula, cresceu em berço militar onde sempre viveu com muita disciplina e dedicação em todas áreas da sua vida. Já foi velocista, ganhou medalhas durante sua jornada no esporte e deu muito orgulho para seus pais.

Hoje, comanda a gestão da Santa Casa - liderando uma equipe de mais de 3600 colaboradores, com impacto direto na saúde da população sul-mato-grossense. Como a primeira mulher a assumir o maior o cargo da instituição hospitalar, Alir conta como foi sua trajetória - marcada pela dedicação e sua incessante busca por excelência.

Para celebrar o mês de março, internacionalmente conhecido como o "Mês da Mulher", o nosso colaborador Ogg Ibrahim entrevistou essa mulher de destaque. Confira a seguir o bate-papo inspirador com Alir Terra Lima.

OGG: Doutora, vamos iniciar o nosso bate-papo falando de vida pessoal. Quem é essa mulher poderosa, quem é Alir?
ALIR TERRA: Eu sempre falo assim, quando me perguntam “quem é você?”: eu sou Alir Terra Lima, filha do seu Ari Terra Lima e da dona Silviana - que tinha apelido de Dona Negra. Sou campo-grandense, nasci aqui na capital, e sou a décima terceira filha.

OB: Família gigantesca, né?
AT: Sim, gigantesca. Minha mãe já tinha oito filhos quando conheceu meu pai - aí eu sou aquela rapinha do tacho que não era para nascer, mas eu fui teimosa e acabei sendo a caçula de uma família numerosa.

OB: E de certa forma foi paparicada pelos outros doze irmãos, ou não?
AT: Não, pior que não, Eu sou filha de militar, né? Meu pai era muito duro. Então, tinha disciplina para todo mundo e eu tive que seguir nesse ritmo, não teve jeito.

OB: E quantas mulheres e quantos homens nessa grande família?
AT: Nós éramos seis mulheres e o restante homens.
OB: Filha de militar, criação muito rígida, como era isso?
AT: Eu fui criada estudando em duas escolas. Quando eu nasci, meu pai já era aposentado, e sempre teve propriedades na cidade e no campo. Como eu era a mais nova, quando estavam no campo - eu estudava na escola rural; e quando vinham para cidade, eu estudava na cidade.

OB: Então a senhora teve uma infância vivida na roça, de certa forma?
AT: Nós dois lugares, tanto no campo quanto na cidade.

OB: Mas a moradia era onde?
AT: Na cidade. Meu pai ficava no campo uma semana, por exemplo, aí vinha numa sexta pra cidade e ficava até quarta. Então minha vida era assim, pra lá e pra cá, campo e cidade.

OB: E foi uma vida mais humilde, ou a senhora foi abençoada com uma vida, vamos dizer assim, mais abastada?
AT: Eu fui a última filha, né? Então eles já estavam bem equilibrados quando eu nasci e, graças a Deus, eu passei uma vida assim, bem tranquila. Mas eu tive a graça de ter um pai e uma mãe que me criaram sabendo bem da realidade da vida, tratar os outros com muita humanidade, ter amor ao próximo, entender a caridade. A minha mãe era uma pessoa que exercia a filantropia naturalmente e tinha o apoio do meu pai. Então, eu vivi em um nesse ambiente - sempre pensando no amor ao próximo.

OB: Ambiente difícil de conseguir ver, atualmente, em muitas famílias, né? Valores enraizados.
AT: Com certeza, minha mãe era uma pessoa que tinha um carisma muito grande, era a verdadeira líder de bairro que não se chamava assim na época. Ela cuidava da luz, da vizinhança, da água, sempre buscando o benefício para a população, ela nunca foi candidata a nada, mas sempre estava ali ajudando.

OB: Mas ela ajudava na política, algo assim?
T: Ajudava, mas ela ajudava porque queria. Minha mãe era muito amiga da Dona Nelly Martins, um pessoal que ia muito lá em casa, sabe? Eu era bem criança, mas lembro de todos eles. Me lembro de uma cadeirinha que eu tinha e um deputado federal sentava nessa cadeirinha pra me ver chorar - eu lembro de tudo isso nitidamente.

OB: A senhora tem uma ligação muito forte com a política, acredita que veio da sua mãe isso, por ela ter sido uma líder de bairro?
AT: Sim, veio da minha mãe, mas eu nem percebi essa situação, ela aconteceu naturalmente na minha vida. Minha mãe levava a gente em tudo que ela ia fazer. Anos depois, quando eu prestei um concurso para a Justiça Eleitoral, que fui perceber que estava seguindo os passos da minha mãe. Sabe aquela história de repetição? Foi automático, eu fiz muita coisa no automático. Eu sou filha de militar, né? Meu pai foi atleta. E quando eu era criança, também fui atleta. Fui velocista como meu pai, de 100 e 200 metros. E, para ser atleta, você precisa ter muita disciplina - e eu carreguei essa disciplina pro resto da minha vida, entende? Eu não consigo viver sem disciplina e parece que a minha vida é uma competição comigo mesma.

OB: É, você se cobra muito?
AT: Não é questão de me cobrar pelas coisas. Quando eu começo a fazer algo, eu já tenho uma visão de como aquilo vai acontecer no futuro, e eu persigo até chegar no final. Enquanto sinto que não terminei aquela missão, eu não paro no caminho, eu pego, começo e vou até o fim.

OB: E o Direito, a paixão pela área jurídica? Quando começou isso?
AT: Então. eu nunca quis ser advogada. Eu queria ser médica.

OB: E o que mudou então?
AT: Meu pai queria ter um filho advogado - e, naquela épo­ca, a gente obedecia. Filho de militar tem que obedecer. Era o sonho do meu pai ter um filho advogado.

OB: Mas e aí o que aconteceu?
AT: Eu acabei fazendo o vestibular para Direito e passei, fiz o curso e decidi seguir carreira, mas comecei a advogar e não gostei. Fui criminalista, não gostei. Fui pra área de execução de banco, também não gostei. Conclui que advogar não era pra mim. Então, resolvi fazer um concurso público de meio período, queria que fosse federal. Na época, o Poder Judiciário estava se dividindo o estado, era a primeira turma de concurso. Eu fiz a prova, tinham só nove vagas, e passei dentro das nove. Então, comecei a trabalhar. Mas eu sempre fui muito rígida com serviço - e dentro do serviço, ainda mais público, quando se é muito rigoroso, acaba que não dá certo, né?

OB: Sim…
AT: Mas como eu fui persistente, eu consegui e acabei construindo uma boa carreira. Fiz curso de especialização em Direito do Estado. Eu penso que tudo que a gente se propõe a fazer tem que ser tecnicamente e profissi­onalmente excelente. Essa questão de ser aventureira não é comigo. Aventurar nunca dá certo.

OB: Mas depois a senhora deixou o Tribunal Regional Eleitoral e de certa forma divulgou campanhas, né?
AT: Sim, mas também não foi uma coisa que queria. O que aconteceu foi que, quando saí da Justiça Eleitoral, eu estava em casa e as pessoas me ligavam perguntando alguma coisa eleitoral - porque eu sempre tive muito conhecimento, foram 30 anos lá. Aí o que ocorreu? Eu acabei viajando. Fiquei três meses na Europa, falei “vão esquecer de mim”. Quando voltei, acabei sendo candidata.

OB: Ah, a senhora foi candidata, a que? Aqui em Campo Grande?
AT: Sim, a deputada federal, que também nem queria ser.

OB: E quando foi isso?
AT: Foi em 2014, mas eu fui porque queria conhecer o outro lado, me incomodava muito o sistema. Eu não conseguia entender, conhecia um lado e não o outro. Aí quando conheci falei: “Ah, esse negócio não é pra mim”.

OB: E foi bem votada na época pelo menos?
AT: Até que, para a campanha, eu fui. Tive voto no estado todo, porque conhecia muita gente (funcionários, amigos, família), mas isso não era pra mim mesmo. Então, eu comecei a trabalhar no Partido da República (PR), dando assessoria, e começaram a falar pra mim: “Alir, você tem que cobrar, porque você faz o serviço de assessoria. Você não quer trabalhar, mas o pessoal vai atrás de você”. Aí eu acabei advogando na área eleitoral.

OB: E foi advogando para candidato ou partido?
AT: Para os dois, fui advogada do PR, que depois virou PL, e até recentemente advogava pelo PL e já estava na Santa Casa.

OB: Já como vice-presidente na época?
AT: Isso, já como vice-presidente, e depois como presidente também, quando virei Presidente da Santa Casa ainda advogava pelo PL. Até quando era o Rodolfo Nogueira o presidente do partido, eu advoguei.

OB: Quer dizer então que sua ligação com a política hoje praticamente tem que ser equilibrada, por causa da posição que você ocupa, né?
AT: Não, porque, quando eu advogo, não faço campanha. Eu advogo na área eleitoral. Na área judi­cial, para saber se está tudo dentro da lei, tudo dentro da legislação. Mas agora, na Santa Casa, não é muito fácil. Ela exige muito de mim.

OB: E a Santa Casa veio em que momento da sua vida?
AT: Eu também não procurei, sabia? Depois que eu entrei na Santa Casa, as coisas começaram a vir e eu assumi. Me recordo de quando a minha mãe estava doente, lá na Santa Casa, no quinto andar, olhei pra baixo e falei: “Gente do céu, aquelas camas daquele jeito! Poxa vida, que tristeza.” Na época, eu pensei: “Eu poderia trabalhar nisso aqui até de graça, mas ia botar esse hospital na linha”.

OB: A senhora cogitou trabalhar até de graça?
AT: Sim, falei. A gente tem que tomar cuidado com as nossas orações, com que a gente fala, com o que a gente profere.

OB: A senhora está no segundo ano do seu primeiro mandato. Como é administrar um dos maiores hospitais do Centro-Oeste, com uma estru­tura complexa e muitos funcionários?
AT: Eu falo que a Santa Casa não tem problema, tem situações. O problema é quando você se envolve nele, se enrola e não consegue sair. Então, são situações. Eu sempre brinco e falo que, para mim, não existem dificuldades. Chega uma hora na vida em que você descob­re para que nasceu.


OB: Sua missão?
AT: Seu talento, na realidade. Eu descobri que o meu talento é montar equipe.

OB: Montar e gerenciar, né?
AT: Sim. E onde você estiver, terão outras pessoas, com outros talentos. E, quando você utiliza o talento das outras pessoas e se insere na equipe, as pessoas gostam de trabalhar. Eu tenho uma equipe maravilhosa na Santa Casa. Todo mundo trabalha com muito amor, com muito carinho, com muita dedicação. Desde a porta de entrada, os médicos em todas as áreas... nós temos uma convivência muito boa. Há algumas dificuldades, com certeza existem, mas nós temos superado todas.

OB: Doutora, quando a senhora assumiu a vice-presidência, a Santa Casa vivia uma situação complicada, especialmente no relacionamento com poder público - quanto à transferência e ao recebimento de verbas. Em que situação vocês encontraram a Santa Casa? Quais transformações foram feitas ali?
AT: Nós temos um acordo muito bom com o Muni­cípio e o Estado. O secretário de saúde do estado é uma pessoa bem técnica. Além disso, com as emendas parlamentares, temos conseguido bons resultados. Eu posso dizer que a maior dificuldade que nós tivemos é que a gente não tinha certidão na Santa Casa. E a falta de certidão, muitas vezes, impossibilitava canalização de recursos para a instituição, mas agora tudo já está resolvido e nós queremos olhar os avanços.

OB: Não pode parar, né?
AT: Não pode. Estamos atualmente reformando o pron­to-socorro para termos um pronto-socorro de excelência - porque a população merece. Nós não atendemos classes sociais, nós atendemos pessoas, e as pessoas precisam ser bem tratadas. Eu digo sempre que você não tem que gostar das pessoas, você tem que respeitá-las.

OB: A Santa Casa de Campo Grande tem um estigma de ser conhecida como um hospital público, mas não é. A senhora conseguiu desmistificar isso hoje?
AT: Hoje, internamente, já conseguimos. Todo mundo tem consciência que trabalha em uma empresa privada. É uma sociedade beneficente. Uma empresa privada, sem fins lucrativos (porque é filantrópica), e que precisa manter o equilíbrio econômi­co-financeiro. Hoje, a gente ainda não consegue manter esse equilíbrio, mas vamos chegar lá, com certeza.

OB: O hospital depende hoje totalmente de repasse de verbas públicas? Ou só para atender uma parte?
AT: Então, essa é a palavra errada, a gente não recebe repasse, nós recebemos pagamento por serviços pres­tados. A única coisa que aparece como repasse são as emendas parlamentares.

OB: Quer dizer que todo atendimento do SUS, que a Santa Casa executa, é um serviço prestado por um hospital particular e que é pago pela Prefeitura?
AT: É exatamente isso, porque ela é a administradora do plano de saúde do município.

OB: E com o que a Santa Casa, de uma certa forma, arrecada com essa prestação de serviço, ela está conseguindo hoje crescer e fazer o que precisa ser feito?
AT: Não, com esse recurso da contratualização não. Porque a saúde é cara, o contrato fica defasado. A Tabela SUS não chega a alcançar os procedimentos, então, nós temos uma área privada que a gente ajuda, e temos outros braços de negócio.

OB: E doutora Alir, quais são as estratégias para administrar um hospital nessa dimensão, quase sem recursos?
AT: Técnica, não pode brincar, não dá para ser amador. Tem quer ser profissional, tem que buscar Inteligência artificial, que não tinha, mais fiscalização, protocolos, processos em todas áreas. Porque o que ocorre é que as pessoas pensam que uma mudança numa determinada área, é só naquela área - mas nós somos uma engrenagem muito grande. Então, é necessário fazer que tudo ande de forma perfeita e que todos se comuniquem.

OB: E mesmo estando dentro dos processos anteriormente como vice-presidente, quando assumiu a presidência a senhora sentiu que aumentou a responsabilidade?
AT: Não, porque eu já passava parte do meu tempo lá, cuidando, organizando, administrando, quando assumi senti que tinha que estar mais presente. Não tem como se afastar do hospital. Mas eu já vivi tão bem, tanto tempo, que é gratificante. A Santa Casa faz mais por mim do que eu por ela.

OB: E doutora, e qual é o maior desafio a senhora acha que é gerir uma instituição como essa?
AT: Para mim o maior desafio é equiparar, atender da mesma forma o privado e o SUS. Esse é o maior desafio, o desafio de colocar camas iguais, tanto no SUS quanto no privado.

OB: E desde que a senhora entrou, o que considera seu maior feito lá dentro?
AT: O sentimento de pertencimento dos colaboradores. Eles hoje enxergam a Santa Casa como um local de amor, e de forma coletiva. Não é que antes eles não enxergavam, mas era de forma setorizada. E hoje não, eles sabem fazer parte daquele processo. Eu vejo, por exemplo, quando falta sangue, antes de um feriado prolongado (Carnaval, final do ano), os próprios funcionários vão lá doar sangue para ter reserva. Isso é algo maravilhoso, entende?

OB: Quantos colaboradores a Santa Casa tem atualmente?
AT: 3.600, muita gente. Além dos 3.600, há alguns terceirizados.

OB: Doutora Alir, quando a senhora assumiu a presidência, a primeira mulher a presidir a Santa Casa, sentiu um impacto diferente por ser mulher?
AT: Quando eu trabalho, quando estou desenvol­vendo uma atividade, eu não me enxergo de nenhum sexo. Sou profissional ali. Foi assim na Justiça Eleitoral, quando fui a primeira mulher diretora-geral do Tribunal Regional Eleitoral. Qu­ando fui para a Santa Casa, também não vi essa diferen­ça. Eu acho que toda pessoa que se capacita para desenvolver um trabalho, tem que desenvolver. As pessoas falam muito sobre essa questão de ser mulher, mas eu nunca foquei nisso. Eu me vejo uma pessoa, um ser humano, que tem uma missão para cumprir e vai cumprir. E quando me perguntam, eu falo assim: “Eu sou a primeira mulher presidente da Santa Casa? A Santa Casa começou com as freiras”.

OB: Sim, começou com as mulheres…
AT: Exatamente, eram mulheres, elas que comandavam a Santa Casa. Elas eram enfermeiras, elas tomavam conta. Elas moravam dentro da Santa Casa. Então, não é correto dizer que a instituição foi coman­dada por homens o tempo todo. Além disso, se você for olhar o corpo de colaboradores, 75% são mulheres. Então, acredito que eu represento essas batalhadoras mulheres. Me vejo como a primeira mulher que representa aquelas que sempre estiveram no comando da Santa Casa.

OB: E a mulher, de uma certa forma, especialmente na saúde, tem aquele olhar de mãe, de cuidado... a impressão que a gente tem é que uma instituição que real­mente pensa no cuidado. É isso mesmo que acontece?
AT: É isso mesmo. Eles olham e reconhecem isso. Eu falo que sou igual uma galinha, que cuida dos pintinhos, pois protejo todos. Procuro dar essa segurança para desenvolver as atividades. Se tem desavença, que acontece no trabalho ou alguma coisa que sai do controle, eu procuro o rumo mais suave, mais tranquilo de resolver. Eu tenho essa questão assim de trabalhar dando amor, sabe? O amor faz parte da minha vida. E eu não consigo ir sem ele.

OB: E acho que os colaboradores se sentem motivados por isso, né doutora?
AT: Sim, eu sou muito próxima deles, de todas as áreas. Eu gosto dessa proximidade. As pessoas falam: “ah, tem que manter uma distância para ter respeito”. Eu falo não, eu não quero ter poder, eu quero autoridade. A minha sala, por exemplo, fica de portas abertas, porque ali é um lugar público. As coisas particulares são na minha casa.

OB: Então, quer dizer que não é sobre ser chefe, é sobre ser líder?
AT: São duas coisas bastante diferentes, mas eu gosto de trabalhar em parceria. Na parceria ganha-ganha. Eles ganham e eu ganho também.

OB: E a senhora conseguiu montar uma equipe boa na gestão?
AT: Sim, são equipes que a gente percebe que é tudo técnico, que realmente entendem o que estão fazendo.

OB: E, entrando em um lado mais pessoal, esses dias vi um vídeo da senhora dançando salsa, zumba. Fala um pouquinho desse lado, a senhora já correu, corre até hoje, como é essa ligação com o esporte?
AT: Ah, eu sou daquela opinião, se eu estou vivendo, eu tenho que ser feliz. Eu tento viver o hoje, o ontem para mim já passou, não serve mais. O amanhã ainda não veio, e não vou saber o que pode acontecer. Porque muitas vezes muda, de uma hora pra outra. Então eu vivo o hoje, tudo que me apresenta hoje, eu vou viver.

OB: E quais atividades diárias hoje a senhora gosta de desenvolver?
AT: Ah todo dia, eu vou cedo para academia ou correr, raramente volto para almoçar em casa, passo um pouco na aula de música. Gosto de ler, sair com amigos, viajar.

OB: Para finalizar, doutora, gostaria que deixasse uma mensagem para a gente.
AT: O maior milagre que nós temos é a vida, e devemos valorizá-la. Não importa quem gosta ou desgosta da gente, Deus nos ama e é por isso que estamos aqui.


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