Por Andrella Okata
Na última semana, o Terroir Pantanal foi alvo de vídeos e matérias contendo informações caluniosas que alegavam a prática de crimes ambientais, que estariam afetando a fauna local. As acusações sugeriam que a presença de araras estaria sendo afastada, e privadas de sua alimentação supostamente composta por uvas. No entanto, o proprietário, Gilmar França, esclareceu os fatos em suas redes sociais e refutou as alegações.
Em vídeo veiculado na página oficial do Terroir, e também em seu Instagram pessoal, Gilmar explicou que as araras não se alimentam de uvas, mas sim de castanhas de palmeiras que são abundantes na propriedade e região, justamente para este fim. Além disso, evidenciou que os vinhedos estão protegidos por telas de tule para evitar danos aos cachos de uvas.
Foram realizados testes para encontrar a melhor alternativa de proteção às uvas, com o menor impacto ambiental possível. Dentre as opções testadas, foi mencionada a utilização de métodos sonoros, cuidadosamente avaliados em colaboração com as autoridades ambientais locais para garantir a ausência de danos ao meio ambiente.
Contudo, a conclusão foi de que as telas de proteção são a melhor escolha, já implementadas desde o início da maturação das uvas e mantidas até a colheita.
Gilmar lamentou a disseminação de informações falsas e destacou a seriedade e honestidade do trabalho realizado na propriedade, que concilia a produção vinícola com a preservação ambiental.
"Nós continuaremos a desemprenhar o nosso trabalho com muito esforço, com muita alegria, ajudando a comunidade local, empregando centenas de famílias. Continuaremos com o propósito de desenvolver um vinho de qualidade aqui no Pantanal", afirmou o proprietário.
Nesta segunda-feira (10), foi realizada na propriedade a primeira vindima, que é o período de colheita e início da produção do vinho, da uva Chenin Blanc.
Este episódio serve de alerta sobre a disseminação de informações falsas e a importância de verificar a veracidade das notícias antes de compartilhá-las.