Por Andrella Okata
Na tarde do último sábado (13), o ex-presidente Donald Trump sofreu uma tentativa de assassinato durante um comício em Butler, Pensilvânia, nos Estados Unidos. Trump foi retirado do palco sangrando, com um ferimento na orelha direita, enquanto o atirador ainda não identificado foi morto pela segurança.
O tiroteio começou no meio do evento de campanha. Testemunhas relataram ter ouvido "uma série de fortes explosões ou estrondos". Vídeos capturados no momento mostram agentes do Serviço Secreto levando Trump para fora do palco, com sangue no rosto.
Algumas pessoas inicialmente pensaram que os sons eram fogos de artifício. Uma testemunha que estava do lado de fora do evento relatou que viu o atirador subindo em um telhado próximo com um rifle e tentou alertar a polícia local, mas os tiros começaram antes que qualquer ação pudesse ser tomada.
O atirador, que ainda não teve a identidade revelada, foi morto no local, e teve as digitais recolhidas para identificação. A Polícia Estadual da Pensilvânia e o Serviço Secreto informara que um membro da plateia faleceu e dois outros ficaram gravemente feridos, todos do sexo masculino.
Steven Cheung, porta-voz de Trump, afirmou que o ex-presidente está bem e sob cuidados médicos. Em uma postagem nas redes sociais, Trump disse que foi atingido na parte superior da orelha direita e agradeceu às autoridades pela rápida resposta.
O FBI e outras agências federais estão investigando o caso como uma possível tentativa de assassinato. Kevin Rojek, agente especial do FBI em Pittsburgh, mencionou que a identificação do atirador está em andamento.
REPERCUSSÃO
O atentado gerou condenação global. O atual presidente dos EUA, Joe Biden, conversou com Trump e pediu união nacional contra a violência. Líderes internacionais — incluindo o presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva —, o ex-presidente Barack Obama, o presidente argentino Javier Milei e o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu, expressaram suas condolências e repúdio ao ataque.