Hospitais de Dourados devem implementar medidas contra violência obstétrica

10ª Promotoria de Dourados emite recomendação para ações preventivas

24/07/2024 00h00 - Atualizado em 31/07/2024 às 12h45

Por Andrella Okata

De agora em diante, hospitais públicos e privados em Dourados deverão adotar medidas concretas para prevenir a violência obstétrica. A recomendação foi emitida pelo promotor de justiça Amílcar Araújo Carneiro Júnior, da 10ª Promotoria de Justiça.

Na última sexta-feira (26), foram notificadas as seguintes instituições: Hospital Universitário da Universidade Federal da Grande Dourados, Hospital da Vida, Missão Evangélica Caiuá, Hospital Santa Rita, Hospital Evangélico, Hospital Cassems e Hospital do Coração.

A violência obstétrica é definida como qualquer ato que ofenda, verbal ou fisicamente, mulheres durante a gestação, trabalho de parto, puerpério ou abortamento. Essa prática é regulamentada pela Lei Estadual 5.217, sancionada em 26 de junho de 2018, e sua violação pode resultar em penalidades.

A recomendação inclui a necessidade de orientar todos os profissionais de saúde e administrativos sobre as condutas que configuram violência obstétrica através de palestras e treinamentos periódicos. Além disso, prevê a responsabilização penal, disciplinar e ética para enfermeiros, médicos e técnicos que não cumprirem as diretrizes estabelecidas.

O promotor enfatiza que o não cumprimento das recomendações poderá levar a medidas judiciais e responsabilização civil, penal e administrativa dos envolvidos que permitirem ou causarem a violação dos direitos das gestantes.


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