Por Andrella Okata
Mato Grosso do Sul firmou sua posição de destaque no cenário nacional da suinocultura em 2023, se colocando entre os cinco maiores abatedores de suínos do país. No ano passado, o Estado destinou 3,22 milhões de suínos para abate, ficando atrás apenas de Paraná, Rio Grande do Sul, Minas Gerais e Santa Catarina.
A exportação de carne suína in natura trouxe um total de US$ 39,5 milhões em receitas para o Estado, correspondente a 18,3 mil toneladas de carne. O Porto de Paranaguá, no Paraná, foi responsável por 72,45% dessa produção exportada, enquanto Hong Kong foi o principal destino internacional, recebendo 4,16 mil toneladas, o que representa 28,49% do total exportado.
Mateus Fernandes, economista da Aprosoja/MS, destacou a importância da integração entre agricultura e suinocultura: “A integração cria oportunidade de negócios locais, fortalece a economia a nível estadual e ainda, contribui para posicionar o Mato Grosso do Sul como um dos principais players do mercado internacional de carnes”.
Milton Bigatão, presidente da Associação Sul-Mato-Grossense de Suinocultores (Asumas), acredita no potencial crescente da cadeia suinícola no Estado. “Nossos números de produção, abate, venda interna e exportação refletem o compromisso dos produtores e a qualidade do produto que oferecemos ao mercado, aumentando cada vez mais credibilidade e as potencialidades para a suinocultores do MS”, afirmou Bigatão.
Em 2023, Mato Grosso do Sul contribuiu com 1,50% da receita total das exportações brasileiras de carne suína, que totalizou US$ 2,63 bilhões, equivalente a mais de 1 milhão de toneladas de carne.
