Por redação
A pré-candidatura de Luiz Ovando (PP) como vice-prefeito na chapa de Adriane Lopes (PP) trouxe movimentação ao cenário político de Campo Grande nesta segunda-feira (5). O deputado federal, que está em seu segundo mandato, se posiciona como oposição ao governo de Luiz Inácio Lula da Silva. Ovando, médico de formação e professor universitário, foi escolhido após a prefeita Adriane Lopes adaptar sua estratégia política em resposta ao rompimento do acordo entre Bolsonaro e a senadora Tereza Cristina, que resultou em uma nova aliança do ex-presidente com Eduardo Riedel e Reinaldo Azambuja.
Entretanto, a candidatura de Ovando enfrenta um possível obstáculo legal. O atual deputado federal tem um quadro semanal, "Tribuna da Saúde", que vai ao ar toda sexta-feira na TV Educativa de Mato Grosso do Sul. A legislação eleitoral proíbe que pré-candidatos participem de programas de rádio e televisão após o dia 30 de junho, conforme o artigo 45, parágrafo 1º, da Lei das Eleições e o artigo 43, parágrafo 2º, da Resolução do TSE nº 23.610/2019. No entanto, Ovando apresentou uma edição de seu programa em 17 de julho, ou seja, 18 dias após o prazo final estipulado.
Caso o PP insista em registrar a candidatura de Ovando, o partido deverá aguardar a decisão da justiça eleitoral e poderá precisar fazer substituições conforme necessário.