Por redação
A Suzano, líder mundial na produção de celulose e referência no mercado de bioprodutos à base de eucalipto, reportou a venda de aproximadamente 2,9 milhões de toneladas de celulose e papéis no segundo trimestre de 2024. O volume representa um aumento de 3% em relação ao mesmo período do ano anterior, conforme os dados divulgados no balanço trimestral da empresa.
No período de abril a junho, a Suzano comercializou cerca de 2,5 milhões de toneladas de celulose, utilizada na fabricação de uma ampla gama de produtos, como papéis sanitários, embalagens, fraldas, máscaras e papéis gráficos. No segmento de papéis, incluindo produtos de imprimir e escrever, papelcartão, tissue e outros papéis especiais, as vendas totalizaram 333 mil toneladas. A receita líquida resultante das vendas para mais de 100 países atingiu R$ 11,5 bilhões, marcando o maior desempenho desde o quarto trimestre de 2022.
O destaque do período foi o investimento de R$ 4 bilhões entre abril e junho, totalizando R$ 8,1 bilhões no primeiro semestre, com R$ 3,1 bilhões direcionados ao Projeto Cerrado. A nova fábrica, localizada em Ribas do Rio Pardo (MS), é a maior linha única de produção de celulose do mundo, com capacidade de 2,55 milhões de toneladas anuais, e começou a operar em 21 de julho.
“O início de produção do Projeto Cerrado representa um passo importante na história centenária da Suzano e na capacidade futura de geração de valor da empresa. A nova fábrica amplia nossa escala e competitividade no negócio de celulose, com a entrega da fábrica de menor custo estrutural dentre as unidades da Suzano. Em paralelo, seguimos com a proposta de avançar nas demais avenidas estratégicas, com a compra de fábricas da Pactiv Evergreen e de uma participação minoritária relevante na Lenzing”, afirma Beto Abreu, presidente da Suzano.
Entre junho e julho, a empresa anunciou a aquisição de uma participação acionária de 15% na companhia austríaca Lenzing, especializada em fibras de celulose para a indústria têxtil, e a compra de duas fábricas da Pactiv Evergreen nos Estados Unidos, focadas na produção de papelcartão para embalagens de líquidos e copos de papel. A conclusão dessas operações está sujeita à aprovação regulatória.