Com alto índice de boas notas, Colégio Militar de MS fica em 25º no ranking do país

A pesquisa aparece como resultado do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb)

14/08/2024 00h00 - Atualizado em 16/08/2024 às 14h07

Por redação

Divulgado nesta semana pelo governo federal, o resultado do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) 2023, apresentou o desempenho entre as melhores e piores escolas de MS. A pesquisa apresenta a qualidade de ensino das escolas brasileiras com as tacas de aprovação escolar.

O Ideb apresenta resultados das escolas públicas, federais, estaduais e municipais pois as escolas particulares aparecem no sistema apenas como amostra.

No topo do ranking estadual, o Colégio Militar de Campo Grande, administrado pelo Governo Federal, destacou-se com uma média de 6,7, resultado de uma pontuação média de 370,80 em Matemática e 345,24 em Língua Portuguesa. Esse desempenho classificou a instituição como a 25ª melhor escola do país.

Além do Colégio Militar, outras escolas também obtiveram boas pontuações, demonstrando pontos de excelência no estado. A Escola Estadual Senador Filinto Müller, localizada em Ivinhema, alcançou um Ideb de 5,8, com notas de 320,41 em Matemática e 306,50 em Língua Portuguesa, o que a posiciona como a segunda melhor do estado.

Em Campo Grande, outras escolas estaduais também se destacaram. A Escola Estadual Professor Emygdio Campos Widal atingiu uma média de 5,5 no Ideb, com 295,85 em Matemática e 315,11 em Língua Portuguesa. Da mesma forma, a Escola Estadual Professor Severino de Queiroz obteve um Ideb de 5,5, com médias de 309,44 em Matemática e 304,68 em Língua Portuguesa. Encerrando a lista das cinco melhores, a Escola Estadual Coração de Maria registrou um Ideb de 5,5, com 302,43 em Matemática e 308,35 em Língua Portuguesa.

Entre as escolas com os piores resultados, está a Escola Estadual Indígena Cacique Ndeti Reginaldo, em Dois Irmãos do Buriti, que alcançou a menor nota do estado, com um Ideb de apenas 2,3. Os estudantes dessa escola tiveram médias de 232,54 em Matemática e 242,36 em Língua Portuguesa, indicando dificuldades significativas no aprendizado.

Outras escolas que enfrentam desafios incluem a Escola Estadual Miguel Sutil, em Camapuã, que obteve um Ideb de 2,6, e a Escola Estadual Cívico-Militar Maria Correa Dias, em Anastácio, que registrou uma nota de 3,1. A Escola Estadual Professor Cleto de Moraes Costa, em Tacuru, obteve uma média de 3,4, com 264,12 em Matemática e 282,94 em Língua Portuguesa. Em Dourados, a Escola Estadual Vereador Moacir Djalma Barros alcançou um Ideb de 3,3, com notas de 262,35 em Matemática e 269,54 em Língua Portuguesa.

O Ideb é calculado bienalmente para os alunos dos anos iniciais (5º ano) e finais (9º ano) do ensino fundamental, assim como para o 3º ano do ensino médio. Criado em 2007 pelo Inep, órgão ligado ao Ministério da Educação, o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica tem como objetivo avaliar a qualidade do aprendizado no Brasil e estabelecer metas para o aprimoramento do sistema educacional. O índice é calculado para cada escola, município e estado, além de apresentar médias nacionais.


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