Emergência mundial: Mato Grosso do Sul registra 7 casos confirmados e 4 suspeitos de mpox

Capital lidera com a maioria dos casos positivos, enquanto o interior do estado investiga novas suspeitas; alerta é para nova variante mais letal do vírus

16/08/2024 00h00 - Atualizado em 16/08/2024 às 20h32

Por Andrella Okata

Dois dias após a Organização Mundial da Saúde declarar a mpox como emergência mundial, Mato Grosso do Sul mantém uma situação relativamente tranquila. Até o início da manhã desta sexta-feira (16), MS contabilizou 7 casos confirmados da doença e 4 em investigação.

Os casos suspeitos estão localizados nas cidades de Três Lagoas, Ponta Porã, Ribas do Rio Pardo e Jardim, conforme informado pela gerente de Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs), HIV/Aids e hepatites virais da Secretaria Estadual de Saúde (SES), Alessandra Salvatori. Já as confirmações foram registradas em Campo Grande (6 casos) e Ponta Porã (1 caso). Até o momento, não há registros de mortes relacionadas à doença.

Os materiais coletados para a investigação dos novos casos estão sendo analisados no Laboratório Central de Saúde Pública de Mato Grosso do Sul (Lacen-MS), com resultados previstos para saírem em até quatro dias.

NOVA VARIANTE

Apesar do número reduzido de casos, Alessandra alerta para a nova variante do mpox, chamada cepa 1b, que é a mais letal identificada até agora. Esta variante ainda não circula no Brasil. A variante anteriormente predominante, 2b, levou à primeira declaração de emergência mundial em 2022.

TRANSMISSÃO

O vírus é transmitido principalmente por contato durante relações sexuais, afetando principalmente grupos vulneráveis como pessoas vivendo com HIV, homens que fazem sexo com homens e pessoas sexualmente ativas. A transmissão também foi notada em crianças na África, onde a mpox foi inicialmente identificada.

Os sintomas comuns incluem febre, ínguas (glânglios inchados) e erupções cutâneas, que podem ser confundidas com varicela ou outros problemas de pele.

Em Mato Grosso do Sul, 400 doses da vacina contra a cepa 2b foram distribuídas para 10 municípios no início do alerta global. Técnicos de laboratórios e grupos vulneráveis foram vacinados.


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