Exportações de produtos industriais de MS registram recorde em julho

Receita de US$ 578,9 milhões marca o melhor desempenho histórico para o mês; crescimento de 25% em relação a 2023

23/08/2024 00h00 - Atualizado em 23/08/2024 às 17h40

Por Andrella Okata

A exportação de produtos industrializados de Mato Grosso do Sul atingiu o recorde de US$ 578,9 milhões em julho, representando um aumento de 25% em relação ao mesmo mês do ano passado, quando o valor foi de US$ 464,8 milhões, segundo dados do Observatório da Indústria da Fiems. Este é o melhor resultado já registrado para o mês de julho na série histórica.

No acumulado do ano, a receita com exportações chegou a US$ 3,56 bilhões, um crescimento de 14% em relação ao mesmo período de 2023, que somou US$ 3,13 bilhões. No mês de julho, a indústria foi responsável por 67% do total das exportações do estado, enquanto no acumulado do ano sua participação é de 59%.

Os principais setores industriais que contribuíram significativamente para as exportações de janeiro a julho foram Celulose e Papel, Complexo Frigorífico e Óleos Vegetais e produtos derivados, que juntos responderam por 76% das exportações.

O setor de Celulose e Papel gerou US$ 1,2 bilhão em exportações no acumulado do ano. Os principais produtos exportados foram pastas químicas de madeiras, com os maiores compradores sendo China, Itália, Holanda, Estados Unidos e Emirados Árabes Unidos.

O Complexo Frigorífico registrou exportações de US$ 930,5 milhões entre janeiro e julho, com destaque para carnes desossadas congeladas de bovino, carnes desossadas refrigeradas de bovino e pedaços e miudezas congeladas de frango. Os principais mercados para esses produtos foram China, Chile, Estados Unidos, Emirados Árabes Unidos e Turquia.

No setor de Óleos Vegetais e produtos relacionados, a receita foi de US$ 502,5 milhões no mesmo período. Os produtos principais incluíram bagaços e resíduos da extração do óleo de soja, farinhas e pellets da extração do óleo de soja, óleo de soja bruto, óleo de soja refinado e óleo de milho bruto. Os principais compradores foram Holanda, Indonésia, Polônia, Dinamarca e Venezuela.


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