Por Andrella Okata
O mercado de trabalho de Mato Grosso do Sul registrou a criação de 1.013 novos empregos formais em julho de 2024, conforme os dados divulgados pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) e compilados na Carta do Mercado de Trabalho – Julho de 2024, elaborada pela Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc) e Funtrab.
No mês de julho, o Estado contabilizou 34.666 admissões e 33.653 desligamentos, resultando em um saldo positivo de novas vagas, embora o crescimento tenha sido ligeiramente menor em comparação a junho.
O setor industrial liderou a criação de empregos, gerando um saldo de 1.108 novas vagas. Dentro deste setor, as Indústrias de Transformação foram as principais responsáveis, com 1.022 novos postos de trabalho.
Os setores de serviços e comércio também apresentaram desempenhos positivos, com a adição de 732 e 335 novos empregos, respectivamente. A agropecuária contribuiu com 218 vagas. Por outro lado, a construção civil foi o único setor a registrar um saldo negativo significativo, com a perda de 1.380 empregos.
No acumulado de janeiro a julho de 2024, Mato Grosso do Sul totaliza 22.092 novos empregos formais, posicionando-se como a 13ª unidade da federação com uma variação positiva de 3,36% em relação a dezembro de 2023. No ranking mensal de julho, o Estado ocupou a 16ª posição em termos de saldo de novos postos de trabalho.
Entre os municípios, Campo Grande foi o principal gerador de empregos, com um saldo de 837 novas vagas. Inocência e Dourados também apresentaram saldos positivos, com 290 e 220 novos empregos, respectivamente. Em contraste, Ribas do Rio Pardo teve a maior perda, com um saldo negativo de 1.117 postos, seguido por Nova Alvorada do Sul (-119) e Naviraí (-80).
A análise por nível de instrução revela que a maioria dos novos empregos foi ocupada por trabalhadores com ensino médio completo, com um saldo de 695 novas vagas. Trabalhadores com ensino superior completo enfrentaram uma perda de 37 postos. Trabalhadores com ensino médio incompleto contribuíram com 197 novas vagas, enquanto aqueles com ensino fundamental incompleto e analfabetos tiveram saldos positivos de 143 e 39 postos, respectivamente.