Por redação
O candidato do Partido Novo à Prefeitura de Campo Grande, Beto Figueiró, foi o segundo entrevistado em uma parceria entre o MS Conecta e o InvestigaMS. Concorrendo ao cargo pela primeira vez, Beto destacou que sua candidatura surgiu da insatisfação com a classe política tradicional e o desejo de trazer renovação ao cenário local, sem recorrer a alianças partidárias, cabides de emprego ou uso de fundos eleitorais.
Figueiró ressaltou que uma de suas principais bandeiras é a luta contra a corrupção e os privilégios. Ele fez duras críticas à Câmara Municipal de Campo Grande, qualificando-a como um "monumento à vergonha, hipocrisia e corrupção". O candidato também se colocou como o único representante da direita na disputa, afirmando que a falta de um candidato nesse espectro político sufocaria as demandas da direita na capital.
Entre suas principais propostas, Beto Figueiró defendeu a criação da Vila da Saúde, inspirado em um modelo de Joinville (SC). Segundo ele, essa iniciativa permitirá que os pacientes agendem consultas de forma eletrônica, façam exames e recebam medicamentos no mesmo local, agilizando o atendimento. Além disso, ele criticou a atual gestão por não priorizar a construção de um hospital municipal de maneira adequada e atacou a legislação que transforma serviços estendidos em plantões.
Figueiró também foi incisivo ao criticar os contratos com a Águas Guariroba, o Consórcio Guaicurus e a Solurb, alegando que esses acordos foram feitos em benefício de interesses privados. Ele prometeu rever esses contratos, classificados como prejudiciais ao progresso da cidade, e questionou a ausência de uma usina de lixo em Campo Grande.
Outra proposta de destaque é a construção de um Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), que ligaria os bairros Estrela do Sul e Moreninhas, passando pelos córregos Segredo e Anhanduí. Na área de segurança pública, o candidato defendeu equiparar o salário da Guarda Municipal ao da Polícia Militar.
A entrevista faz parte de uma série com os oito candidatos à Prefeitura de Campo Grande, que abordaram temas como saúde, educação, segurança, infraestrutura, e questões históricas da capital, como obras inacabadas e o problema dos moradores de rua. A ordem de publicação das entrevistas foi decidida por sorteio, realizado ao vivo nas redes sociais do MS Conecta e do InvestigaMS.
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