Por redação
O candidato do Partido da Causa Operária (PCO) à Prefeitura de Campo Grande, Jorge Batista, é o terceiro entrevistado da série realizada em parceria pelo MS Conecta e InvestigaMS. Disputando o cargo pela primeira vez, Batista se apresenta como um candidato de esquerda comprometido com uma gestão voltada para o povo, defendendo o lema "do povo para o povo".
Durante a entrevista, ele criticou os partidos de esquerda que, segundo ele, fizeram coligações contraditórias e alianças com figuras que ele considera autoritárias. Além disso, Batista teceu críticas à atual administração de Campo Grande, alegando que a gestão municipal é influenciada por interesses familiares e religiosos.
Entre suas principais propostas, o candidato do PCO defendeu a construção de 50 mil casas populares para eliminar o déficit habitacional na capital, mencionando a desapropriação de terras de grandes proprietários que ele chama de "mercenários". Outro destaque de seu plano de governo é a criação de uma Companhia Municipal de Transporte, que substituiria o atual Consórcio Guaicurus, responsável pelo transporte coletivo da cidade, e a Águas Guariroba, empresa que gerencia o fornecimento de água e saneamento.
Batista também propôs uma gestão mais inclusiva nas licitações públicas, garantindo que “pessoas humildes” tenham mais oportunidades em obras e serviços do município, além de prometer revisar contratos com grandes empresas. Ele afirmou que pretende trabalhar com equipes que, segundo ele, seriam mais responsáveis e comprometidas com a população.
Em relação à saúde, o candidato falou sobre uma "revolução do bem", sugerindo que os postos de saúde funcionem em dois turnos e que seja criada uma central para a compra e distribuição de medicamentos, visando aumentar a eficiência do setor.
A série de entrevistas com os candidatos à Prefeitura de Campo Grande inclui todos os oito postulantes ao cargo. Eles foram sorteados ao vivo pelas redes sociais do MS Conecta e do InvestigaMS, e discutem temas como saúde, educação, infraestrutura, segurança e problemas históricos da cidade, como obras paradas e a situação dos moradores em situação de rua.
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