Por redação
A candidata do PT à Prefeitura de Campo Grande, Camila Jara, foi a sétima entrevistada pela parceria entre o MSConecta e o InvestigaMS. Em sua primeira candidatura ao cargo, Camila defende uma gestão com foco nas periferias da cidade e em soluções para problemas estruturais de longa data.
Um exemplo citado por Camila é a revitalização da Avenida Ernesto Geisel. Ela aponta que, embora o problema de alagamento próximo ao shopping tenha sido resolvido, os trechos da avenida que conectam áreas periféricas continuam sem solução há décadas.
Na área da saúde, Camila propõe a descentralização dos serviços, com a criação de centrais de diagnóstico nas sete regiões da cidade. Ela critica a atual gestão, mencionando que os cidadãos se queixam do atendimento, enquanto servidores públicos, segundo ela, recebem salários elevados, com alguns chegando a R$ 100 mil mensais.
Em relação à educação, a candidata destaca a necessidade de melhorias significativas. Camila defende a implementação do ensino integral em 50% das escolas municipais e a presença de psicólogos e assistentes sociais em todas as unidades de ensino.
Para enfrentar o déficit de pavimentação, Camila sugere o IPTU Progressivo, que aumentaria a taxa sobre terrenos e imóveis abandonados, e priorizaria a pavimentação nas áreas mais populosas.
No campo social, a candidata propõe a criação de espaços de recreação para crianças enquanto as mães participam de programas de capacitação profissional. Ela também pretende expandir as equipes de consultório na rua, com foco na reintegração de pessoas em situação de rua ao mercado de trabalho.
Camila criticou candidatos que comparam o crescimento econômico do Estado ao da China, afirmando que, ao contrário do Brasil, o país asiático não possui favelas. Caso eleita, ela promete lançar um grande programa de desfavelização, com a construção de novas moradias, implantação de aluguel social e parcerias com o setor privado.
As entrevistas com os candidatos à Prefeitura de Campo Grande abordaram temas como saúde, educação, infraestrutura e soluções para problemas históricos, como obras paradas e o atendimento a moradores de rua. A ordem das entrevistas foi definida por sorteio, transmitido ao vivo pelas redes sociais do MSConecta e do InvestigaMS.
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