Café em alta: como a seca e a demanda global afetam os preços da bebida no Brasil

Descubra por que a bebida mais amada do Brasil está cada vez mais distante do orçamento do consumidor

25/09/2024 00h00 - Atualizado em 27/09/2024 às 14h11

Por Lauren Netto

Se você é um amante do cafezinho, deve ter notado que a sua bebida preferida ficou mais cara nos últimos tempos. O que está por trás dessa alta? O café, que tradicionalmente é um item acessível na mesa dos brasileiros, agora pesa mais no bolso, e as perspectivas para o futuro não são nada animadoras.

A seca que assola o Brasil nos últimos anos é um dos principais responsáveis pelo aumento no preço do cafezinho, que atinge a maior alta em 27 anos. O Brasil, sendo o maior produtor de café do mundo, vê suas plantações severamente afetadas pelas condições climáticas adversas. A falta de chuvas e as altas temperaturas comprometem o crescimento das plantas, resultando em safras menores. Com a redução da oferta de café, o preço tende a subir.

O cenário para 2024 promete ser ainda mais desafiador para os produtores, já que as condições climáticas devem impactar a colheita prevista para meados de 2025. Se a seca persistir, o cafezinho pode continuar a ficar mais caro, um grande desafio para os aficionados que não conseguem resistir a várias xícaras por dia.

O Brasil não está sozinho nessa situação. Outros grandes produtores de café, como Vietnã, Indonésia e Colômbia, também enfrentam desafios climáticos, resultando em colheitas abaixo do esperado. Essa quebra de safra não só diminui a oferta mundial de café, mas também contribui para o aumento dos preços em escala global. A alta demanda por café, impulsionada pelo consumo crescente em diversos países, especialmente na Ásia, só intensifica essa pressão.

O crescimento da demanda global pelo cafezinho é um fator significativo que não pode ser ignorado. Cada vez mais pessoas estão se rendendo ao sabor do café, elevando o consumo em várias partes do mundo. Essa combinação de menor produção e maior procura cria um ambiente em que os preços não param de subir. Como resultado, nós, consumidores, somos os que acabam pagando a conta.


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