Relatório da Defensoria aponta falhas na prevenção ao suicídio em Campo Grande

Relatório revela mais de 5 mil casos de lesões autoprovocadas e destaca necessidade de políticas eficazes

26/09/2024 00h00 - Atualizado em 26/09/2024 às 21h22

Por Andrella Okata

A Defensoria Pública de Mato Grosso do Sul divulgou um relatório que aponta a urgência de fortalecer a rede de apoio para prevenção ao suicídio em Campo Grande. O levantamento, baseado em dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), registrou 5.423 casos de lesões autoprovocadas entre 2019 e 2022, sinalizando um alto índice de tentativas de suicídio.

O documento destaca que, apesar das iniciativas legislativas existentes, a implementação de políticas públicas voltadas para a prevenção ao suicídio tem sido insuficiente. A análise também identificou falhas no treinamento de profissionais de saúde para identificar sinais precoces de comportamento suicida e subnotificação dos óbitos relacionados ao tema.

Além disso, a Defensoria aponta a falta de campanhas direcionadas a grupos específicos, como os povos indígenas.

O relatório recomenda medidas urgentes para aprimorar a coleta de dados e aumentar a fiscalização das leis em vigor, além de enfatizar a necessidade de uma abordagem integrada entre diversos setores da sociedade para enfrentar o problema.


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