Por redação
O PSDB, tradicionalmente dominante em Mato Grosso do Sul, se manteve na liderança, elegendo 44 prefeitos, o maior número entre os partidos. Ainda que tenha perdido a força de quando possuía mais de 50 prefeitos, o partido comandado por Reinaldo Azambuja (PSDB) consolidou sua relevância ao vencer em importantes municípios, como Dourados, com a eleição de Marçal Filho, embora tenha enfrentado derrota na capital, Campo Grande, onde Beto Pereira não conseguiu avançar ao segundo turno.
O Partido Progressista (PP), sob liderança de Tereza Cristina e Marco Aurélio Santullo, assegurou a segunda maior quantidade de prefeituras, elegendo 15 prefeitos. A manutenção desse número reflete a estabilidade do partido, que, mesmo com a migração de seis de seus prefeitos para o PSDB, conseguiu alcançar um aproveitamento significativo de 51%. Destaque para a performance de Adriane Lopes, que avançou ao segundo turno na Capital, o maior colégio eleitoral do Estado.
O MDB foi um dos grandes vencedores deste ciclo eleitoral. O partido, que havia perdido prefeitos para o PSDB, conseguiu dar a volta por cima, saltando de quatro prefeituras atuais para 10 eleitos. Segundo Waldemir Moka, presidente estadual do partido, esse resultado reflete a renovação e a reestruturação do MDB no Estado. Além disso, o partido conseguiu emplacar cinco vice-prefeitos.
Outro destaque vai para o Partido Liberal (PL), que, apesar de não ter prefeitos eleitos anteriormente, conseguiu eleger cinco gestores municipais, alcançando um aproveitamento de 29,4%. Já o PSD, liderado por Nelsinho Trad, também comemorou, conseguindo eleger três prefeitos entre os seus oito candidatos.
O PSB, liderado por Paulo Duarte, completa a lista de partidos vitoriosos, com a eleição do Dr. Gabriel em Corumbá.