Por Redação
As mulheres continuarão ocupando uma pequena parcela das vagas nas câmaras municipais dos municípios de Mato Grosso do Sul. Das 164 cadeiras, dos dez maiores municípios do Estado, apenas 29 serão de mulheres, o que representa apenas 17,68%.
Em Campo Grande, o número de mulheres é muito inferior ao de homens. Apenas duas, das 29 cadeiras, serão de mulheres, o que representa apenas 6,89%. A situação não é pior do que o Município de Maracaju, onde as 13 vagas serão ocupadas por homens.
Em alguns municípios as mulheres foram as mais votadas, mas também serão minoria. É o caso da segunda maior cidade do Estado, Dourados, que teve Isa Marcondes (Republicanos) como a mais votadas. Lá, das 21 vagas, apenas quatro serão ocupadas por mulheres.
A situação é parecida em Três Lagoas, com três mulheres de um total de 15 vereadores, e Corumbá, que elegeu Hanna Santana (MDB) como a mais votada, mas terá apenas duas vereadoras, em um total de 15 vagas.
Entre as maiores cidades, destaca-se o Município de Sidrolândia, onde das 13 vagas, seis (46,15%) das vagas serão de mulheres.
O Município de Caracol, 15° maior do Estado, é uma exceção neste quadro. No Município, das nove vagas, cinco serão de mulheres, o que representa 55% das vagas.
Relação de vagas e número de mulheres nos dez maiores municípios:
• Campo Grande – duas de 29 vagas
• Dourados – quatro mulheres, de um total de 21 vagas
• Três Lagoas – três, de um total de 15
• Corumbá – duas mulheres, de um total de 15
• Ponta Porã – quatro mulheres, de 17
• Maracaju – Nenhuma mulher, em 13 vagas
• Nova Andradina – duas mulheres para 13 vagas
• Navirai – quatro mulheres, de um total de 15 cadeiras
• Sidrolândia – seis mulheres em 13 vagas
• Aquidauana – duas mulheres, de um total de 13 cadeiras
